R E S U M OO principal objetivo deste trabalho foi quantificar os principais componentes do balanço de energia à superfície da cidade de Patos-PB utilizando-se técnicas de sensoriamento remoto a partir de imagens do TM Landsat-5 e aplicação do algoritmo SEBAL para determinar os componentes do balanço de energia à superfície. Os resultados mostraram que o saldo de radiação (Rn) variou de modo similar ao determinado na literatura; os valores do fluxo de calor sensível (H) apresentaram alta variabilidade espacial, coerentes com a distribuição espacial de H sobre a área estudada. O fluxo de calor latente (LE) apresentou os maiores valores para os corpos d'água e área vegetadas e menores valores para a zona urbana e solo exposto, devido à sua baixa disponibilidade de umidade, resultando em valores de evapotranspiração diária variando entre 0,1 e 12 mm dia -1 . A imagem de satélite mostrou que a modificação do uso e da cobertura do solo contribui para o balanço de energia à superfície de uma área urbana.Palavras-chave: urbanização, fluxo de calor latente, fluxo de calor sensível, ilha de calor urbano. Surface Energy Balance for the Patos City-PB Using Remote Sensing Techniques A B S T R A C TThe main objective of this study was to quantify the major components of the energy balance at the surface of the city of Patos-PB using remote sensing images from Landsat-5 TM and application of SEBAL algorithm to determine the components of the surface energy balance. The findings showed that the net radiation (Rn) ranged similarly to those presented in the literature; the values of the sensible heat flux (H) showed high spatial variability, consistent in the spatial distribution of H in the area studied. The latent heat flux (LE) showed the highest values for the water bodies and vegetated area, and lowest values for urban areas and bare soil, due to its low availability of moisture, resulting in daily evaporation values from 0.1 to 12 mm day -1. The satellite image showed that the change of use and land cover contributes to the surface energy balance of an urban area.Keywords: urbanization, latent heat flux, sensible heat flux, urban heat island IntroduçãoFluxos de energia na interface superfície terrestre-atmosfera caracterizam as trocas energéticas que determinam os regimes térmicos do solo, da vegetação e do ar atmosférico. Esses componentes podem ser estimados utilizando tecnologias avançadas, como a do sensoriamento remoto, por seu baixo custo financeiro, ou até custo zero, a depender da fonte das imagens de satélite. Machado et al. (2010)
Os procedimentos empregados para determinação dos conflitos de uso basearam-se na identificação das características morfométricas e do uso do solo da área de estudo, que é representada pela bacia de drenagem do açude Soledade, localizada na microrregião do Curimataú Ocidental, no estado da Paraíba. O uso do solo da bacia foi obtido com a interpretação visual de uma imagem digital do sensor HRC-CBERS-2B do dia 12/12/2008, complementada com levantamentos de campo. A caracterização morfométrica foi gerada com base em mapas temáticos da rede de drenagem, declividade e hipsometria, utilizando recursos do sistema de informação geográfica SPRING. A área da bacia hidrográfica é de cerca de 316,55 km²; a hierarquia fluvial é de 5ª ordem, com uma drenagem retangular dendrítica e um relevo predominantemente plano. A classe que ocupou a maior área foi a de vegetação densa, com 40,7% da área da bacia. As áreas cultivadas ocuparam uma área de 33,7 km2, ou seja, 10,6% da área total. Essas áreas são formadas principalmente de cultivo de palma, agave e milho. Para identificar e quantificar os usos conflitantes foram cruzados os mapas de uso da terra com o da classificação das microbacias segundo o coeficiente de rugosidade (CR), utilizando a linguagem legal do SPRING. O conflito de uso da terra existiu em áreas de cultivos agrícolas ou de pastagens desenvolvidas em áreas impróprias, ou seja, em áreas de Coeficiente de Rugosidade das classes B, C ou D e também sem tratos conservacionistas, e em áreas com pecuária desenvolvida em locais com Coeficiente de Rugosidade da classe D.
A B S T R A C TThe El Niño Southern Oscillation (ENSO) is always associated with the occurrence of rain and drought. The study aimed to determine the possible association in the annual variability of the rainfall regime in the Sergão and Borborema regions of Paraíba. It was used the monthly rainfall series, the 1961-2015 periods, assigned by the Executive Agency for the Management of the State of Paraíba Waters (EFSA), these geographical clippings. The rainfall data were analyzed by statistical climatologically criteria, the monthly rainfall regimes, and the annual rainy season is established for each site and the mesoregions. Rainfall totals were selected observed in the years of the occurrence of ENSO strong and weak intensities and neutral, being calculated the deviations from the median and compared with the standard deviation of the series. The main results indicated that the monthly rainfall patterns and the annual rainy season are irregular, asymmetric and therefore it is recommended to use the median. The short rainy season concentrates from January to April, and it rains more than half the year, with no rain possibility. In the years of El Niño and La Niña strong intensity there is a tendency to rain below and above the expected, although the observed deviations are smaller, on average than the standard deviation of the series. In the ENSO weak there is a tendency for more rain in the El Niño and not almost decrease in La Niña. Neutral years come to rain even less than in El Niño of strong intensity. Keywords: El Niño, La Niña, rainfall, drought. R E S U M OO El Niño Oscilação Sul (ENOS) é sempre associado a ocorrência de chuva e/ou de seca. O estudo objetivou avaliar a existência de associação na variabilidade anual do regime pluvial nas mesorregiões paraibanas do Sertão e Borborema. Foram utilizadas séries de chuvas mensais, do período de 1961-2015, cedidas pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), desses recortes geográficos. Os dados de precipitação pluvial foram analisados mediante critérios da estatística climatológica, sendo estabelecidos os regimes pluviais mensal, anual e o da estação chuvosa, para cada local e para as mesorregiões. Foram selecionados os totais de chuvas observados, nos anos de ocorrência do ENOS de intensidades forte e fraca e nos neutros, calculados os desvios em relação à mediana e comparados com o desvio padrão da série. Os principais resultados indicaram que os regimes pluviais mensais, anual e o da estação chuvosa são irregulares, assimétricos e, portanto, recomenda-se o uso da mediana. A curta estação chuvosa concentra-se de janeiro a abril e chove mais da metade do previsto anual, com possibilidade de não chover. Nos anos de El Niño e La Niña de intensidades fortes há tendência de chover abaixo e acima do esperado, embora os desvios observados sejam menores, em média, que o desvio padrão da série. Em ENOS fraco há uma tendência de chover mais nos de El Niño e não a quase
Este trabalho teve por objetivo principal comparar dados de temperaturas do ar, máxima e mínima, umidade relativa e precipitação pluvial, nos horários das 12, 18 e 24 horas UTC (unidades de tempo coordenado) e as suas respectivas médias diárias, obtidos nas estações meteorológicos convencional (EMC) com os da automática (EMA), instaladas no Campus II, da Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB (latitude 06°57’S, longitude 35°41’W e altitude: 623 m). As duas séries de dados foram analisadas simultaneamente, durante o período de 01.01.2006 a 31.12.2008. As análises estatísticas comparativas foram determinadas, utilizando-se a estatística das medidas de tendência central e dispersão e de regressão linear, mediante os índices estatísticos de precisão (R2), concordância (d), confiança (c) e exatidão: erros máximo, absoluto médio e sistemático, coeficiente de massa residual e eficiência do modelo. Os principais resultados indicaram pequenas desigualdades entre si e tendências da temperatura do ar ser 0,3 oC menor na EMA, as 18 e 24 UTC, e maior às 12 UTC. Já, os valores médios da UR foram 2,5 % menores na EMA, quando comparados com os da EMC. Na escala diária média, as temperaturas máxima e mínima foram, respectivamente, 0,2 e 0,4 oC maiores na EMC e de 1,5 % para UR. Os elevados índices estatísticos, para todos os dados comparados, indicaram homogeneidade nas duas séries o que garantem, portanto, êxito na substituição da EMC pela EMA e, consequentemente, a continuidade da série histórica existente.
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