Introdução: A Síndrome de Cronkhite-Canada é uma, apesar de rara, importante causa de alopecia, além de alterações ungueais, cutâneas e gastrointestinais, podendo as últimas serem fator de risco para o desenvolvimento de câncer do trato gastrointestinal. É possível encontrar pólipos distribuídos por todo o trato gastrointestinal. Pouco se sabe sobre sua etiologia, mas são consideradas causas infecciosas, autoimunes, alérgicas e genéticas, podendo ter como fatores predisponentes o estresse físico e mental. Apresentação do caso: Homem, 63 anos, trabalhador braçal, comparece à unidade de pronto atendimento com quadro de diarreia, náuseas, vômitos e dor em região abdominal há 2 meses, associado a perda ponderal, hipogeusia, unhas quebradiças e queda de cabelo. Endoscopia digestiva alta demonstrou polipose acentuada em estômago e duodeno. A histologia do material analisado explanou hamartomas, leve infiltração de células inflamatórias eosinofílicas, edema submucoso e dilatação de glândulas mucosas. Discussão: A SCC Apresenta um prognóstico ruim com taxa de mortalidade que ultrapassa 50% devido a doença ser progressiva com curso variável, pois a sua etiologia ainda é desconhecida. O diagnóstico depende de características patológicas, clínicas e endoscópicas. Porém, o diagnóstico geralmente é atrasado devido à sua raridade e à falta de um algoritmo diagnóstico. Conclusão: recomenda-se que no atendimento de um paciente apresentando as alterações descritas acima, a SCC entre como hipótese diagnóstica e seja feita uma busca ativa com exames endoscópicos e histopatológicos na suspeita de anormalidade no padrão dos pólipos. Além disso, deve ser associado a um conhecimento dermatológico amplo.
Introdução: Devido à maior disponibilidade de exames de imagem, os tumores hepáticos estão cada vez mais presentes na prática clínica, tendo como o mais comum o hemangioma (5-20%) da população, com maior incidência em mulheres (5:1). Por ser comumente diagnosticado de maneira incidental, os hemangiomas gigantes podem cursar com sintomas condutores a suspeita. Apresentação do caso: MCRM, sexo feminino, 33 anos de idade, admitida no PS Ciams Urias Magalhães, com quadro de desconforto no abdome superior, sensação de plenitude. Negou comorbidades e uso de medicamentos. Estável hemodinamicamente, massa palpável em abdome. Tomografia de tórax evidenciou lesão de 7 cm em seu maior diâmetro, compatível com hemangioma. Discussão: o tratamento se mantém controverso. Atualmente, a conduta é expectante, exceto em casos de pacientes sintomáticos, tumores gigantes (>4 cm ), com complicações e desejo de engravidar. Nesses casos, o tratamento cirúrgico é indicado, sendo eles a ressecção hepática ou a hepatectomia. Conclusão: Geralmente, são tumores hepáticos benignos e assintomáticos, apesar de estarem sendo cada vez mais diagnosticados os hemangiomas gigantes. As complicações são raras, como rotura, abscesso, Síndrome de Kasabach-Merritt e icterícia por obstrução, ficando reservado o transplante hepático nesses casos mais graves.
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