Introdução: A saúde mental e a qualidade de vida dos estudantes de medicina podem afetar de maneira direta e indiretamente o seu desempenho acadêmico, suas habilidades e até mesmo suas atitudes com pacientes. Estudos comprovam cada vez mais a importância do ambiente educacional como um dos determinantes da saúde mental e física. Esta revisão sistemática teve como finalidade avaliar inúmeros aspectos da qualidade de vida dos estudantes de medicina e as consequências do mesmo. Métodos: O cenário de estudo compreendeu as bases de dados: Nacional Library of Medicine (PUBMED), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Scholar, utilizando-se dos descritores STUDENTS, MEDICALx QUALITY OF LIFExANXIETYxDEPRESSION. Resultados: Foram encontrados 5.492, 45 foram lidos na íntegra na última etapa e 16 estavam qualificados. Conclusão: A qualidade de vida dos estudantes de Medicina, quando avaliada percebe-se o desgaste no domínio psicológico durante o curso médico. Novos estudos, são necessários para identificar os fatores determinantes para essas alterações na qualidade de vida e como influenciam na formação de novos profissionais.

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Introdução: A depressão é classificada como um transtorno de humor, sendo caracterizada por um humor rebaixado, associado a falta de interesse, anedonia, lentidão psicomotora, além de sintomas físicos. Estudos apontam que a prevalência de depressão é maior em estudantes de medicina quando comparado a população geral. Este estudo tem como objetivo identificar os fatores de risco mais associados ao surgimento de depressão entre os estudantes de medicina. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática baseada em 4.436 artigos selecionados em 03 bases de dados eletrônicas (SciELO, LILACS e PubMed) por meio dos descritores “depression”, “medical students”, “students Health”. Resultados: Foram selecionados 20 artigos após análise detalhada do tema, que foram lidos na íntegra, e participaram da análise proposta no presente estudo. Conclusão: Entre os fatores de risco mais relacionados a maior prevalência de depressão entre estudantes de medicina estão: Pertencer ao sexo feminino, carga horária de estudos excessiva e a pior qualidade de sono, além do uso de substâncias, ser de etnia não branca e possuir orientação sexual não heterossexual. Foram evidenciados também alguns fatores de proteção, como maior religiosidade e apoio familiar.

na Publicação (CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) I34 Impactos das tecnologias nas ciências biológicas e da saúde 2 [recurso eletrônico] / Organizadora Christiane Trevisan Slivinski. -Ponta Grossa (PR): Atena Editora, 2019. -(Impactos das Tecnologias nas Ciências Biológicas e da Saúde; v. 2)

Introdução: O ato de tocar um instrumento de sopro envolve a realização de mecanismo semelhante à manobra de Valsalva (MV). Essa manobra gera respostas orgânicas que possuem influência na flutuação da pressão intraocular (PIO). O aumento da PIO consiste no principal fator de risco para o desenvolvimento de Glaucoma, primeira causa de cegueira irreversível no mundo. Esse estudo tem como objetivo observar alterações na PIO em instrumentistas de sopro, de alta e baixa resistências, nas diferentes fases de performance musical, no Estado de Sergipe, Brasil. Métodos: Foram realizadas aferições da PIO pela técnica de tonometria de aplanação. Resultados: Foram incluídos 84 participantes, de ambos os sexos, com uma média de idade de 37,3 anos - desvio Padrão (DP) = 9,2, cinco possuíam história pessoal pregressa de diagnóstico de glaucoma, 3 de diabetes mellitus e 8 de Hipertensão Arterial. Vinte e oito deles apresentavam história familiar prévia de glaucoma. A média da PIO, nos olhos direitos, das aferições realizadas antes das performances musicais, constituiu em 13,1 mmHg (DP = 2,3) e após, 14,5 mmHg (DP = 2,6), notando-se aumento relevante, com p valor < 0,001 e R -0,690. Nas aferições dos olhos esquerdos, a média da PIO, antes de tocar, apresentou 13,3 mmHg (DP= 2,1) e após, 14,5 mmHg (DP = 2,3). Conclusão: Estatisticamente não houveram grandes variações da PIO, apesar de existirem aumentos isolados em determinados pacientes, o que em longo prazo constitui fator de risco para desenvolvimento do glaucoma.