BackgroundSepsis is a major public health problem, with a growing incidence and mortality rates still close to 30% in severe cases. The speed and adequacy of the treatment administered in the first hours of sepsis, particularly access to intensive care, are important to reduce mortality. This study compared the triage strategies and intensive care rationing between septic patients and patients with other indications of intensive care. This study included all patients with signs for intensive care, enrolled in the intensive care management system of a Brazilian tertiary public emergency hospital, from January 1, 2010, to December 31, 2016. The intensivist periodically evaluated the requests, prioritizing them according to a semi-quantitative scale. Demographic data, Charlson Comorbidity Index (CCI), Sequential Organ Failure Assessment (SOFA), and quick SOFA (qSOFA), as well as surgical interventions, were used as possible confounding factors in the construction of incremental logistic regression models for prioritization and admission to intensive care outcomes.ResultsThe study analyzed 9195 ICU requests; septic patients accounted for 1076 cases (11.7%), 293 (27.2%) of which were regarded as priority 1. Priority 1 septic patients were more frequently hospitalized in the ICU than nonseptic patients (52.2% vs. 34.9%, p < 0.01). Septic patients waited longer for the vacancy, with a median delay time of 43.9 h (interquartile range 18.2–108.0), whereas nonseptic patients waited 32.5 h (interquartile range 11.5–75.8)—p < 0.01. Overall mortality was significantly higher in the septic group than in the group of patients with other indications for intensive care (72.3% vs. 39.8%, p < 0.01). This trend became more evident after the multivariate analysis, and the mortality odds ratio was almost three times higher in septic patients (2.7, 2.3–3.1).ConclusionSeptic patients had a lower priority for ICU admission and longer waiting times for an ICU vacancy than patients with other critical conditions. Overall, this implied a 2.7-fold increased risk of mortality in septic patients.
Os autores trazem um relato e discussão, com embasamento em literatura, de um caso de um paciente com coinfecção de dengue e H1N1, admitido em unidade de terapia intensiva. Apresentava na admissão quadro de febre, tosse seca, prostração, mialgia, cefaleia, dispneia moderada e vômitos. Na dengue, o quadro clínico predominante se caracteriza por febre, erupção cutânea, dispneia, cefaleia e prostração. A infecção por H1N1 se caracteriza clinicamente por febre, tosse, dispneia e odinofagia. Nesse relato de caso o objetivo é se atentar para possibilidade de coinfecção pelas duas doenças, evidenciar a dificuldade de diagnóstico dessa coinfecção devido a sobreposição do quadro clínico, a fim de uma melhor condução terapêutica.
Introdução: A sepse é uma condição clínica de inflamação disseminada e descontrolada associada a um foco infeccioso. É uma condição de difícil estudo pela variedade de interações existentes entre as diversas instâncias do organismo e um conceito uniforme ainda está sendo debatido na literatura, o que dificulta a pesquisa e o estabelecimento de legislação que garanta fomento específico. Somado a isto, a exemplo de outras condições tempo-dependentes como infarto agudo do miocárdio, trauma e acidente vascular cerebral, a organização do fluxo do paciente através do sistema de saúde, garantindo leitos de terapia intensiva é fundamental. A U.E.-HCFMRP-USP é referência terciária para emergências para uma população de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes e vem introduzindo mecanismos de gestão de fluxo como a priorização de leitos de terapia intensiva e desospitalização. Estas duas estratégias são recentes no Sistema Único de Saúde (SUS) e sua avaliação é fundamental para identificar o perfil de pacientes com Sepse e a importância da organização do sistema no prognóstico desta condição. Objetivos: 1) Avaliar a associação da priorização de Vagas em Terapia Intensiva com a mortalidade, morbidade e tempo de permanência hospitalar dos pacientes; 2) Avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes com Sepse admitidos na U.E.-HCFMRP-USP; 3) Avaliar a estratégia de priorização de vagas no acesso de pacientes em sepse grave ou choque séptico aos leitos de terapia intensiva; 4) Avaliar a estratégia de transferência para leitos de retaguarda na oferta de leitos de terapia intensiva. 5) Avaliar a estratégia de priorização de vagas no retardo ao acesso de pacientes em sepse grave ou choque séptico aos leitos de terapia intensiva; 6) Avaliar a estratégia de priorização de vagas na mortalidade de pacientes em sepse grave ou choque séptico aos leitos de terapia intensiva; 7) Avaliar o índice prognóstico "Quick" SOFA nos pacientes com sepse grave ou choque séptico admitidos na U.E.-HCFMRP-USP. Metodologia: Trata-se de uma coorte retrospectiva realizada a partir de dados administrativos obtidos do sistema eletrônico de gerenciamento de pacientes da UEHCFMRP-USP de 01 janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 20016. Foram construídas duas bases de dados. A primeira embasada em internação como identificador, na qual foram derivadas variáveis que representam priorização, dados demográficos, Comorbidade (Índice de Comorbidade de Charlson), a gravidade ("Quick SOFA"), linha de cuidado, presença de sepse e variáveis de desfecho. A segunda embasada em cada dia do período de estudo composta por variáveis sobre o número de leitos de CTI disponíveis, número de admissões, número de altas, número de transferências para hospital geral e para hospital de retaguarda. As variáveis quantitativas foram expressas como média e desvio-padrão ou mediana e mínimo e máximo de acordo com o teste de normalidade e as variáveis categóricas como percentagem. Para análise univariada foram utilizados testes t de Student, Análise de Variância ou equivalentes não-paramétric...
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