Objetivo: Investigar, interpretar e revisar os achados sobre o desenvolvimento do fenótipo de miocardite viral após infecção por SARS-CoV-2, bem como os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, para que seja possível a formulação de estratégias terapêuticas para prevenir e atenuar a evolução do quadro clínico. Revisão bibliográfica: Observa-se que os pacientes com piores prognósticos são os idosos ou aqueles que apresentam hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca. Estudos mostram que cerca de 10% dos pacientes infectados por COVID-19 desenvolveram miocardite e que 59% dos doentes com acometimento cardiovascular evoluíram para óbito intra-hospitalar. Isso se deve porque a COVID-19 causa lesão miocárdica que se manifesta por elevação dos níveis de troponina relacionando-se com o aumento da mortalidade. Outros marcadores de inflamação podem ser encontrados, como DHL, dímero-D, IL-6 e ferritina. A interação entre SARS-CoV e os receptores ACE-2 pode colaborar com a inflamação aumentando o dano no miocárdio. Considerações finais: O manejo dos pacientes com miocardite, é realizado por meio da utilização de imunossupressor e antiviral a fim de suprimir as respostas inflamatórias e autoimunes.
Objetivo: Esclarecer a eficácia do Implante Valvar Aórtico Transcateter (TAVI) no tratamento da estenose valvar aórtica revisando suas evidências clínicas, comparando com o tratamento cirúrgico convencional e evidenciando suas limitações, complicações e custo efetividade a partir da análise da produção científica atual sobre o tema. Revisão bibliográfica: A Estenose Aórtica (EA) é uma doença comum do sistema cardiovascular e que pode levar à deterioração progressiva do ventrículo esquerdo. Em muitos casos, a intervenção cirúrgica é necessária a fim de garantir a sobrevida do paciente. Dentre as técnicas disponíveis, o TAVI, quando comparado à cirurgia convencional, garante áreas valvares maiores e com melhores desempenhos hemodinâmicos, reduz o tempo cirúrgico e de recuperação pós-operatória e, ainda, mostrou-se superior em relação à ocorrência de algumas complicações. Dessa forma, o TAVI é tido como técnica padrão-ouro para pacientes de alto risco e uma opção para médio e baixo risco. Considerações finais: O TAVI apresenta benefícios no tratamento da EA, principalmente em pacientes graves onde a cirurgia convencional é contraindicada. Entretanto, o custo, a falta de conhecimento médico sobre a técnica e de estrutura hospitalar adequada podem ser fatores limitantes no nosso país.
Esse artigo buscou discutir a reativação da Doença de Chagas em pacientes que passaram por transplante cardíaco. Trata-se de uma revisão bibliográfica em que são analisadas as manifestações clínicas decorrentes da reativação, assim como o diagnóstico, monitoramento e tratamentos abordados na literatura estudada. Assim, avalia-se essa particularidade apresentada pelo paciente com cardiomiopatia chagásica e sua influência no prognóstico após o procedimento cirúrgico. Devido à inexistência de tratamento capaz de reverter a evolução da doença, além de seu prognóstico ruim e elevados índices de morbidade e mortalidade, o transplante cardíaco apresenta-se como uma opção terapêutica para o estágio final dessa manifestação crônica da Doença de Chagas. Os pacientes chagásicos que passam por transplante cardíaco, além de enfrentar as complicações inerentes ao procedimento, encaram a possibilidade de reativação da doença após a imunossupressão necessária para evitar a rejeição do aloenxerto. A reativação pode acontecer devido ao desequilíbrio na relação hospedeiro-parasita pela imunossupressão e/ou persistência dos protozoários no coração explantado. Finalmente, salienta-se a necessidade de mais estudos visando a definição de uma abordagem mais efetiva. Destacamos também a importância do acompanhamento médico no pós-transplante a fim de identificar a reativação precocemente, o que aumenta as chances de um melhor prognóstico.
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