A pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os componentes produtivos e variáveis fotossintéticas de plantas de milho cultivadas em quatro épocas de semeadura e quatro populações de plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas foram alocadas as épocas de semeadura do milho safrinha (01 e 15 de fevereiro e 01 e 15 de março) e, nas subparcelas, as populações de plantas (50, 60, 70 e 80 mil plantas ha-1). As maiores taxas fotossintéticas e eficiência de carboxilação da Rubisco foram observadas nas plantas das semeaduras de 15/02 e 15/03. A semeadura realizada em 15/02 e 01/03 resultou na maior massa de 100 grãos e grãos por espiga. Em relação à produtividade de grãos, a única época que diferiu das demais foi a semeadura em 15/02, apresentando a menor média. As maiores médias de grãos por espiga e massa de 100 grãos foram observadas nas plantas da população de 50 mil plantas ha-1. As semeaduras realizadas em 15/02 e 15/03 favoreceram os processos fotossintéticos das plantas de milho. A maior produtividade ocorreu com a semeadura em 15/02. Menores populações de milho foram suficientes para garantir a satisfatória produtividade do milho safrinha.
Objetivou-se com esse trabalho avaliar a infestação de plantas daninhas após cinco anos de cultivo com milho solteiro ou consorciado com Brachiaria ruziziensis no outono-inverno. Os tratamentos foram estabelecidos em áreas com diferentes períodos de consórcio (milho+braquiária) e cultivos do milho solteiro entre 2011 a 2015, sendo milho solteiro de 2011 a 2015, consórcio em 2011 + milho solteiro de 2012 a 2015, consórcio em 2011 e 2012 + milho solteiro de 2013 a 2015, consórcio de 2011 a 2013 + milho solteiro em 2014 e 2015, consórcio de 2011 a 2014 + milho solteiro em 2015, consórcio de 2011 a 2015, milho solteiro em 2011 + consórcio de 2012 a 2015, milho solteiro em 2011 e 2012 + consórcio de 2013 a 2015, milho solteiro de 2011 a 2013 + consórcio em 2014 e 2015, milho solteiro de 2011 a 2014 + consórcio em 2015. As maiores massas secas de Coniza spp. foram observadas nos tratamentos milho solteiro 2011 a 2015, consórcio 2011 e 2012 + milho solteiro 2013 a 2015 e consórcio 2011 a 2013 + milho solteiro 2014 e 2015 e de Digitaria spp. nos tratamentos milho solteiro 2011 a 2015, consórcio 2011 + milho solteiro 2012 a 2015 e consórcio 2011 e 2012 + milho solteiro 2013 a 2015. No ano de cultivo, o consórcio milho-braquiária aumenta a massa total de resíduos e inibe a presença de plantas daninhas. A reinfestação por Coniza spp. ocorre após um ano sem consórcio e de Digitaria spp. após dois anos sem consórcio, porém em menores quantidades do que na sucessão soja-milho safrinha.
Resumo: A sucessão soja-milho safrinha predomina na produção de grãos na região Centro-oeste, e a produtividade das culturas pode estar relacionada com os níveis de cobertura do solo. Objetivou-se avaliar a produtividade das cultivares de soja BRS 284 e BRS 360 RR em sucessão a cultivos de outono-inverno. O trabalho foi realizado na área experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, nas safras 2014/15 e 2015/16. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subsubdivididas em quatro repetições. As parcelas principais foram os anos, as subparcelas os cultivos de outono-inverno (Brachiaria ruziziensis, consórcio de milho com B. ruziziensis, milho solteiro e feijão-caupi), e as subsubparcelas as cultivares de soja (BRS 284 e BRS 360 RR). Na floração avaliou-se altura de plantas, massa seca de folhas e de hastes. Na colheita avaliou-se o número de grãos por planta, massa de 100 grãos e produtividade de grãos, em todos os cultivos de outono-inverno. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Em 2015/16 a soja apresentou maior massa de 100 grãos, altura de plantas e rendimento de grãos em relação à safra 2014/15, quando houve restrição hídrica. A cultivar BRS 360 RR apresentou maior número de grãos por planta e consequentemente maior produtividade (3.218 kg ha ) foi em sucessão ao milho safrinha e B. ruziziensis, enquanto que 2015/16 não houve diferença. Em anos com deficiência hídrica, o benefício das culturas de outono-inverno sobre a produtividade da soja é mais relevante. Palavras-chaves: Brachiaria spp., Glycine max, plantio direto, rotação de culturas, Zea maysAbstract: The soybean-maize succession predominates in grain production in the Midwest, and crop productivity may be related to soil cover levels. The objective of this study was to evaluate a productivity of BRS 284 and BRS 360 RR soybean cultivars in succession to autumn-winter crops. The work carried out in the experimental area of Embrapa Agropecuária Oeste, in Dourados, MS, in the 2014/15 and 2015/16 harvests. The experimental design was in a randomized block with sub -divided plots in four replications. As subplots the autumn-winter crops (Brachiaria ruziziensis, corn intercropping with B. ruziziensis, single corn and cowpea), and as subsubparcels as soybean cultivars (BRS 284 and BRS 360 RR). During flowering, plant height, dry mass of leaves and stems were evaluated. At harvest, the number of grains per plant, mass of 100 grains and grain yield were evaluated in all autumn-winter crops. The data were submitted to analysis of variance and as averages compared by the Tukey test at 5% of probability. In 2015/16, soybean showed the highest mass of 100 grains, plant height and grain yield in relation to the 2014/15 crop, when there was water restriction. A BRS 360 RR cultivar presented higher number of grains per plant and consequently higher productivity (3,218 kg ha ) Succession to safrinha corn and B. ruziziensis, whereas in 2015/16 there was ...
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