RESUMOA pandemia do Coronavírus 2019 (COVID-2019), impensável para o século XXI, desencadeou inúmeros desafios a respeito da organização dos indivíduos em seus lares, trabalho e universidades. Por meio de uma revisão de literatura, objetivou-se evidenciar a importância dos projetos de extensão frente a pandemia da COVID-19 e analisar suas estratégias de atuação. Foram pesquisados artigos nas bases de dados Scielo, Pubmed e Lilacs, utilizando os descritores em inglês "extension project" and "pandemic", e português "projeto de extensão" and "pandemia", no período entre 2020 e 2021. Os critérios de inclusão foram artigos originais publicados na íntegra sem restrição do tipo de estudo e do ano de publicação. Os artigos fora da temática e os duplicados foram excluídos. Os dados coletados foram avaliados a partir de análise qualitativa. Dos 25 artigos encontrados, foram selecionados 11, onde verificou-se a unanimidade sobre a alta relevância dos projetos de extensão para o combate à pandemia, bem como a importância das ferramentas tecnológicas que vêm sendo utilizadas para o atendimento e o monitoramento ao paciente. Durante a pesquisa tornou-se claro que os projetos de extensão desenvolvidos na pandemia da COVID-19 são ferramentas cruciais para "mover conhecimento", sendo eficazes no gerenciamento de diversas doenças em áreas mais necessitadas, bem como são capazes de promover a aproximação entre as comunidades acadêmicas e locais.
A Síndrome de Van der Woude (SVW) é uma condição sindrômica rara associada a casos de pacientes com Fissura Labiopalatina (FLP) por mutações no gene codificante do fator regulador do interferón 6. Utilizou-se dados secundários extraídos do prontuário médico-odontológico de unidade de saúde privada de referência para o atendimento de pacientes com FLP, além do relatório de tratamento pertencente ao paciente diagnosticado com fissura pós-forame incisivo completa associada à Síndrome de Van der Woude. Houve a evidenciação da tríade de sinais clínicos: FLP, hipodontia e fossetas labiais bilaterais no lábio inferior, o que requereu um planejamento e acompanhamento multiprofissional. Em análise, observou-se que, mesmo herdando a alteração genética do progenitor, foi possível verificar que houve um amplo espectro de características variáveis e distintas. Por se tratar de uma condição sindrômica rara, os impactos mais relatados foram: na comunicação oral, na estética facial e nas funções do sistema estomatognático.
As fissuras labiopalatinas (FLP) são as anomalias craniofaciais congênitas mais prevalentes, estando associadas a síndromes genéticas ou isoladamente. Portanto, a utilização de técnicas, como a Eletromiografia (EMG), para a desmistificação do tratamento e para o melhor planejamento das intervenções clínicas e cirúrgicas é extremamente notória. A técnica de EMG permite que o estudo da motricidade orofacial e do sistema estomatognático sejam facilitados e desmistificados. A maioria dos estudos demonstraram alterações nas funções musculares em pacientes com FLP, principalmente no músculo orbicular da boca, bucinador e masseter, causando intercorrências como disfunção temporomandibular (DTM), dor orofacial e alteração nas funções de deglutição.
As fissuras labiopalatinas (FLP) são as anomalias craniofaciais congênitas mais prevalentes na sociedade, atuando como precursoras de alterações morfofuncionais. Foram selecionados pacientes com FLP sindrômica e não sindrômica de 10 a 20 anos de idade de ambos os sexos. Através de questionários, analisou-se dados com relação ao histórico clínico, possíveis síndromes associadas e procedimentos cirúrgicos e terapêuticos realizados pelo paciente e de como esse processo de reabilitação interferiu na qualidade de vida e na comunicação. Os entrevistados relataram que a característica que se torna o maior estigma do paciente fissurado é a questão da fala (89%). A pouca clareza diante da voz hipernasal faz com que a comunicação seja árdua e complexa com ações de repetição de informações. 97% dos participantes demonstraram maior dificuldade na produção de sons com /s/, /z/, /g/, /d/, /p/, /c/, /k/ e /b/. 93% dos entrevistados gostariam de ter nascido sem a FLP. O estudo demonstrou que a FLP interfere na qualidade de vida, nas interações afetivas e sociais e nos aspectos psicológicos ligados à autoestima e à autoimagem.
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