Objetivo do estudo foi verificar o conhecimento e atitude dos profissionais de enfermagem de uma unidade neonatal quanto à avaliação e tratamento da dor aguda em recém-nascidos. Estudo descritivo exploratório realizado com 26 profissionais de enfermagem de uma unidade neonatal no Centro-Oeste, Brasil. A maioria dos profissionais identificou ao menos uma escala de avaliação da dor neonatal (76,9%). As estratégias para alívio da dor selecionadas pelos profissionais foram diminuição de ruído e luminosidade (84,6%), posição canguru (76,9%) e colo (76,9%). Menos da metade (28,0%) dos profissionais afirmou registrar sempre ou frequentemente o escore de dor no plantão, e 64,0% referiu utilizar estratégias de alívio da dor. A maioria dos profissionais demonstrou conhecimento quanto ao manejo da dor, apesar de existirem lacunas. A aplicação das escalas e medidas de alívio da dor mostrou-se inadequada, seja pelo pouco uso, não utilização da melhor evidência disponível ou falta de registro.
OBJETIVO Analisar a evolução das notificações da sífilis durante a gestação em relação à classificação clínica, ao diagnóstico e ao tratamento no estado de Goiás, entre 2007 e 2017. MÉTODOS Estudo de série temporal com análise de dados fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás. Foram analisadas as variáveis relacionadas ao diagnóstico e tratamento das gestantes e seus parceiros, e sua tendência evolutiva ao longo dos anos. Utilizou-se estatística descritiva, cálculo de porcentagens e verificação das tendências de aumento e diminuição por meio do teste de Cochran-Armitage com nível de significância α = 0,05. RESULTADOS Ao todo, 7.774 casos foram notificados no período. A maior porcentagem das notificações ocorreu no segundo trimestre de gestação (39,8%) e correspondeu à sífilis primária (34,1%). O tratamento prescrito com maior frequência foi a penicilina benzatina em dose de 7,2 milhões (43,8%). Entre 2007 e 2017, observou-se tendência crescente nas porcentagens de notificações de sífilis latente (14,1% para 30,7%), secundária (5,2% para 19%) e terciária (4,4% para 11,4%), assim como no tratamento com penicilina benzatina em dose de 7,2 milhões (19,3% para 59,6%). Tendência decrescente foi observada nas porcentagens de notificação de sífilis primária (43,4% para 22,1%) e nos demais esquemas de tratamento. CONCLUSÕES Houve aumento no número de notificações de sífilis latente em gestantes e no tratamento com penicilina na dose de 7.200.000 UI. Também foi observado aumento na completitude dos dados da ficha de notificação nas variáveis de classificação clínica e tratamento, sugerindo melhora no processo de notificação.
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