Objetivo: Avaliar aspectos relacionados à saúde mental e física do paciente com Parkinson e o impacto dos efeitos adversos do tratamento medicamentoso na qualidade vida. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, não experimental e descritivo de abordagem quantitativa que utilizará como instrumento de pesquisa a escala unificada de avaliação da Doença de Parkinson (Unified Parkinsons´ disease Rating Scale – UPDRS-ADAPTADA), com assinatura prévia dos pacientes e/ou responsável do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: A amostra foi constituída por 20 pacientes acometidos pela doença de Parkinson e em uso de medicações antiparkinsonianas. Em geral, estes pacientes sentem-se tristes, mas não são diagnosticados com depressão e não possuem pensamentos suicidas. Em relação ao cotidiano, eles percebem uma lentidão, no entanto não se sentem incapazes e a maioria consegue realizar as tarefas diárias sem ajuda. Dor nas discinesias e distonias são os efeitos colaterais mais relatados pelos pacientes entrevistados. Conclusão: A partir desse estudo foi possível observar que o tratamento farmacológico pode contribuir para melhoria da qualidade de vida dos entrevistados e que os resultados encontrados corroboram com estudos já publicados sobre pacientes de outras regiões.
A disbiose consiste no desequilíbrio entre bactérias protetoras e agressoras do trato gastrointestinal (TGI), associando-se à produção de toxinas que podem gerar prejuízos à saúde. O impacto ao microbioma intestinal pode ser causado pelo uso indiscriminado de medicamentos, alimentação inadequada, distúrbios imunológicos e avanço da idade. O presente trabalho tem como objetivo analisar, por meio da comparação de 23 estudos, como o eixo intestino-cérebro é influenciado por bactérias do TGI e suas modificações quando disbiótico, além da participação no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como Doença de Alzheimer (DA), Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e Doença de Parkinson (DP) - bem como, elencar as vantagens das terapêuticas para otimizar o prognóstico dessas doenças. Quanto à DA, a microbiota intestinal pode influenciar no seu início e/ou progressão, por meio do aumento da imunorreatividade amiloide beta e mudanças fosfo-tau; além disso, secreções bacterianas estimulam a neuroinflamação e neurodegeneração. Na ELA, a redução de grupos bacteroides promove maior abundância de cianobactérias produtoras de moléculas neurotóxicas. No que tange à DP, estudos afirmam que a doença pode ter início no intestino através da correlação com a agregação de alfa-sinucleína no cólon. Quanto à terapêutica, pesquisadores afirmam que modificações dietéticas e uso de antibióticos e probióticos auxiliam no resgate do microbioma intestinal e reduzem a neurodegeneração; destaca-se ainda que o transplante de matéria fecal é neuroprotetor ao reduzir a disbiose intestinal. Conclui-se que doenças neurodegenerativas são estimuladas pelo produto das bactérias, os quais afetam a barreira hematoencefálica e influenciam negativamente a homeostase do sistema nervoso.
Introdução: Devido ao alto índice de invasão, malignidade e desenvolvimento assintomático, o câncer de pâncreas é altamente letal. Uma pequena quantidade de drogas está disponível para sua abordagem. Objetivo: Diante disso, o presente estudo objetiva mapear a produção científica internacional sobre o uso de produtos naturais como terapia para o câncer de pâncreas. Método: Foi realizada uma pesquisa bibliométrica em trabalhos acadêmicos no Web of Science publicados de 1998 a 2019 usando os termos de busca: "pancreatic cancer", "therapy" e "natural product". Foram identificados, após aplicados os filtros de refinamento, 123 registros de publicação em 82 periódicos distintos indexados à base de dados em questão, escritos por 755 autores que possuem vínculos à 237 instituições, localizadas em 37 países. Resultado: Avaliou-se a distribuição da quantidade de publicações por ano, os periódicos mais citados e mais relacionados entre si, os top periódicos com mais citações, a quantidade de artigos por país de origem das instituições de vínculo dos autores, os artigos mais citados e a co-ocorrência de palavras mais citadas e mais relacionados entre si. Conclusão: Embora publicações recentes tenham identificado mecanismos de ação envolvidos na interação de variados produtos naturais com o câncer de pâncreas, estamos longe de entender o espectro de efeitos que a terapêutica natural exerce sobre as células normais e cancerígenas. Novos estudos sobre o tema deverão ser realizados e a quantidade e qualidade das publicações acerca do tema deverão crescer ainda mais.
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