O período de gestação, parto e pós-parto possui grande potencial para atuação da psicologia perinatal, principalmente atuar na assistência à saúde materna infantil, ainda que não seja uma especialização concreta dentro da Psicologia. Visto a necessidade produção científica sólida nessa área de atuação, o presente estudo tem o objetivo de sistematizar conhecimentos científicos sobre a as implicações do psicólogo perinatal na saúde mental materna. Partindo da problemática norteadora: quais as implicações do psicólogo perinatal na saúde mental materna? Para tanto, foram realizadas pesquisas em potentes bancos de dados (Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo) com o intuito de visualizar produções já elaboradas nessa área. A pesquisa visou as publicações datadas entre 2016 e 2021 com os seguintes critérios de inclusão: a) artigos completos disponíveis; b) disponíveis nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); c) atender à demanda proposta de saúde mental materna. O presente estudo foi feito no período de novembro de 2021 e incluiu, inicialmente, todos os artigos científicos publicados entre 2016 e 2021 na base de dados eletrônica Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) - que inclui as seguintes bases de dados: Lilacs, SciELO, Medline, PubMed, Cochrane. E excluídos aqueles documentos de acordo com os critérios: a) duplicação de arquivos; b) não atendeu à demanda proposta de forma específica a saúde mental dentro da saúde materna; c) língua estrangeira à brasileira Br. Os resultados apontaram a baixa produção nessa área. Dentre os critérios de inclusão e exclusão, apenas 04 na primeira pesquisa foram tabulados e na segunda pesquisa nenhum resultado foi encontrado. Diante desse cenário, sistematizamos principais fontes que embasaram discussões desse artigo e se configuraram como pertinentes e de extrema importância para produção científica nessa área e atuação ética nesse potente campo. Os resultados apontaram a lacuna de produção existente nessa área do conhecimento, mesmo se configurando esse um potente campo de atuação no qual vem se solidificando. É necessário que profissionais e estudantes invistam em produção científica com o intuito de embasar uma prática ética ao mesmo tempo acolhedora.,

Existem muitos motivos pelos quais uma criança ou adolescente é retirado da família de origem, pode ser violência, maus tratos, negligência, abandono e outros motivos particulares e específicos. Para esses casos, deve ocorrer o processo de judicialização e essas crianças/adolescentes são levados a instituições de acolhimento. Nesses lares, preferencialmente temporários, mas existindo possibilidades que sejam permanentes até encontrar uma família adotiva, ocorrem muitos processos que são necessários atenção da saúde mental. O que sugere dessa forma, um campo de atuação da psicologia. No entanto, não existem muitas produções científicas na área que forneçam uma teoria sólida nos últimos anos. É justamente por essa necessidade e importância que o presente estudo tem o objetivo de sistematizar a produção científica acerca das possibilidades de atuação do profissional de psicologia na saúde mental crianças e adolescentes em instituição de acolhimento. A pergunta que norteia esse trabalho é: quais as possibilidades de um profissional de saúde mental em instituição de acolhimento de crianças e adolescentes? Partindo da hipótese que um profissional de saúde mental em instituição de acolhimento pode interferir de forma positiva. Para tanto, articula-se a metodologia de revisão bibliográfica de cunho sistemático a fim de traçar um mapeamento das produções a partir da problematização e depois a análise da bibliografia publicada dentro de determinado tema proposto. Dessa forma, pesquisas em principais bancos de dados (Biblioteca Virtual em saúde e Scielo) foram realizadas utilizando o Descritor em Saúde (DECs) Psicologia atrelado a palavra-chave instituição de acolhimento . Por isso a pesquisa visou as produções tabuladas entre 2016 e 2021 com os seguintes critérios de inclusão: a) artigos completos disponíveis; b) disponíveis nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo; c) atender à demanda proposta de psicologia na saúde da criança e adolescente em instituição de acolhimento. Foi realizado esse estudo no período de novembro de 2021. E excluídos aqueles documentos de acordo com os critérios: a) duplicação de arquivos; b) não atendeu à demanda proposta de forma específica a saúde mental relacionada as crianças e adolescentes institucionalizados; c) língua estrangeira à brasileira Br. Os resultados apontaram a escassez de estudos à medida que abordar a temática da saúde mental de crianças e adolescentes em instituições de acolhimento é fundamental e de extrema importância, ainda que seja um trabalho desafiador. Conclui-se a necessidade de um profissional de saúde mental em instituições de acolhimento infantojuvenil. ,

RESUMOO uso da violência como prática de parentalidade é uma questão que ainda permeia discussões científicas e do senso comum, visto que a legislação atual brasileira a proíbe e que a OMS e a ONU desaconselham fortemente que elas se propaguem. No entanto, esta é uma prática que continua sendo passada entre as gerações, e aqueles que agora estão no papel de cuidadores parecem não perceber os impactos negativos de tais práticas, muitas vezes, minimizando-os em seu discurso. Por isto, este trabalho tem o intuito de discutir a saúde mental infantojuvenil da qual os cuidados advêm de uma geração que estigmatiza a saúde mental. Em uma revisão bibliográfica realizada na BVS e no Periódico CAPES, encontrou-se 18 publicações dos últimos dez anos que foram analisadas e compuseram o referencial teórico deste trabalho. Como resultados, encontrou-se que as divergências entre as gerações podem contribuir para este fato, principalmente através de uma tendência de cristalização de algumas práticas que são repassadas sem nenhuma ou pouca reflexão. Porém, existe a possibilidade de descontinuidade de práticas educativas coercitivas, mas esse movimento está relacionado à quebra de padrões familiares. Conclui-se então que a ampliação da divulgação de informações científicas a respeito da educação dos filhos na sociedade e práticas interventivas como a psicoeducação podem surgir como fortes aliadas a este processo.