A Incontinência Urinária (IU) é uma das síndromes geriátricas mais importantes, pois afeta significativamente a vida dos idosos, influenciando sua qualidade de vida. Realizado estudo descritivo com abordagem qualitativa com 41 idosos residentes na zona urbana. Objetivou analisar as interferências e repercussões da IU na vida dos idosos. Coleta dos dados através de entrevista, realizada entre março a maio de 2014. Análise dos dados por meio da Análise Temática de Conteúdo. IU ocasiona interferências nas atividades diárias, de trabalho, na vida sexual e social dos idosos. Além de gerar repercussões emocionais, relacionais e financeiras em suas vidas. Essas interferências e repercussões comprometem sua qualidade vida e de saúde, bem como a sua interação social. É necessário que os profissionais de saúde, se familiarizem sobre esses problemas vivenciados pelos idosos incontinentes por meio de um acompanhamento efetivo e junto a eles elabore estratégias para lidar com essa condição.
Objective: To analyze the prevalence of and factors associated with functional independence among community based elderly women. Methods: A cross-sectional study was conducted in the urban area of the city of Cuiabá, in the state of Mato Grosso, involving 247 women aged 60 and over. Data was collected through interviews, using instruments such as the Mini Mental State Examination, a questionnaire about demographic and health data, the Katz Index and the Lawton and Brody Scale. Prevalence ratio and the chi-squared test ( p=0.05) were used as measures of association, whereas for multivariate analysis, the Poisson regression model was used. Calculations were performed with the Statistical Package for Social Sciences 22.0 program. Results: The prevalence of functional independence was 63.2%. The variables associated with independence were a younger age, an income greater than the minimum wage; the use of up to two drugs, did not need hospitalization in the last 6 months, had not experienced immobilization that prevented locomotion after age 60, visiting friends and relatives, social participation and physical activity. Conclusion: All the variables were strongly associated with healthy aging. Even in the presence of pathologies considered common to the aging process, the practice of physical activity and social interaction are important markers of functional independence.
Objetivo: compreender as experiências de solidão entre os idosos que moram sós. Método: estudo exploratório de abordagem qualitativa, desenvolvido na zona urbana de Cuiabá-MT. Trinta e cinco idosos participaram deste estudo. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi estruturada, escala de Lawton e Brody e o Índex de Katz, analisados pela técnica de análise temática. Resultados: envelhecer e viver em sociedade são processos naturais para idosos, envelhecer com autonomia e independência é desafiador. Morar só é uma condição nova vivenciada por eles, mas, a solidão não é própria da sua natureza. A construção dessa realidade revelou um sentimento de solidão que os ataca em diferentes intensidades a depender da fragilidade dos relacionamentos e do vínculo social. Conclusão: entende-se que a sociabilidade permite a integração dos idosos com outras pessoas, e que é importante a rede de apoio social e familiar que os ajudam nessa experiência de morar só.
Objetivo: Compreender a perspectiva dos idosos sobre a experiência de morar só em Cuiabá, Mato Grosso. Métodos: Estudo exploratório de abordagem qualitativa, realizado com 35 pessoas idosas no ano de 2014. Os dados foram coletados por entrevista semi estruturada, Índex de Katz, Escala de Lawton e Brody e analisados pela técnica de Análise Temática de Bardin. Resultados: A independência e a autonomia foram compreendidas por meio dos discursos dos idosos como experiência de ganho, importantes de manterem-se preservadas na experiência de morar só, pois levam ao sentimento de liberdade, independência e autonomia. Em contrapartida, os enfrentamentos difíceis, como limitações de saúde, pouco suporte social e dificuldades financeiras, para realizar as atividades no cotidiano, assolam a vida desses idosos. Conclusão: Morar só para idosos é uma experiência complexa, imprescindível de ser compreendida por profissionais da saúde coletiva, na perspectiva de incentivo ao autocuidado, subsidiando o planejamento das ações de saúde.
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