O objetivo do estudo é descrever os eventos adversos relacionados ao uso de Cateter Venoso Central (CVC). Trata-se de um estudo observacional descritivo, longitudinal e prospectivo, realizado com 81 pacientes, adultos e pediátricos, que utilizaram CVC durante sua internação, por mais de 48 horas, no período de junho a novembro de 2017 em um hospital público de ensino de médio porte, do estado de Sergipe, Brasil. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, os dados foram coletados por meio de um formulário de busca ativa, conforme as informações contidas no prontuário do paciente. Foram monitorados 104 CVC, com média de 1,3 por paciente, tempo médio de permanência 11 dias (DP=8). A maior taxa de incidência de eventos adversos ocorreu na UTI (39,4%). A média de idade foi 52 anos (DP ± 19), predominando o sexo feminino (56,7%). A incidência acumulada global de eventos adversos foi 40,7%, com densidade de incidência de 26,1 por 1000 CVC-dia. A frequência dos eventos adversos infecciosos (48,5%) foi semelhante à dos eventos adversos não infecciosos (51,5%), destacando-se entre os infecciosos a infecção de sítio de inserção (ISI – CVC) (39,9%) e, dentre os eventos não infecciosos, a perda de cateter (24,2%). Foram registrados 11 óbitos, sendo que 27,3% desenvolveu eventos adversos durante o período de observação. Evidenciou-se que a infecção de sítio de inserção (ISIC-VC) foi o principal evento adverso identificado neste estudo, majoritariamente em indivíduos internados na UTI e do sexo feminino.
Objetivo: verificar, na literatura, as características das consultas de pré-natal às gestantes para oferecimento do teste rápido para o Vírus da Imunodeficiência Humana. Método: trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, tipo revisão integrativa da literatura, sem limite temporal, realizado por meio das bases de dados BDENF, LILACS, MEDLINE, CINAHL, Scopus e Web of Science. Incluíram-se artigos originais em português, inglês ou espanhol. Analisaram-se os dados de forma descritiva. Resultados: identificaram-se 1726 publicações, das quais dez compuseram a amostra. Verificaram-se, em geral, as características do estudo e as estratégias para a melhoria das consultas, do aconselhamento e do oferecimento de testes efetivos. Conclusão: conclui-se que a análise dos estudos permitiu a síntese de características, conteúdos, recursos e técnicas de abordagem, além de lacunas e dificuldades tanto dos profissionais quanto das gestantes para a efetivação do aconselhamento para a execução dos testes rápidos para o Vírus da Imunodeficiência Humana em gestantes.
O risco de quedas possui alta prevalência em pacientes cirúrgicos, principalmente secundário a condições pós-operatórias e diversos fatores que podem favorecer, ainda mais, a ocorrência desse evento adverso. Este estudo teve como objetivo conhecer o perfil de risco de queda de pacientes cirúrgicos. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, realizado em um hospital da rede pública de Aracaju, em Sergipe, Brasil, por meio da aplicação da Morse Fall Scale (MFS) a pacientes cirúrgicos. Foram acompanhados 480 pacientes, dos quais 11 (2,3%) sofreram queda. Obteve-se associação estatística significante apenas nos itens histórico de quedas (P<0,0001) e marcha (P=0,0120). O risco de quedas predito pela MFS apresentou percentual significantemente maior na categoria de risco alto, embora doze (85,7%) quedas foram classificadas no Nível I. O total de pacientes-dia foi de 2307, tendo como densidade de incidência (DI) de queda de 6,1 por 1000 pacientes-dia, sendo essa dentro da faixa das incidências encontradas na literatura. Os achados corroboram a necessidade de conhecimento dos fatores associados a quedas para a melhoria dos processos estruturais e operacionais, como ferramenta eficaz para o planejamento e gestão da qualidade assistencial em instituições de saúde.
O objetivo do estudo é descrever as características clínico-epidemiológicas de pacientes internados com sepse, assim como, determinar o uso de drogas vasoativas, antimicrobianos e os principais desfechos nestes pacientes. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 367 pacientes internados com diagnóstico de sepse no período de fevereiro de 2016 a julho de 2017 em um hospital privado do estado de Sergipe, Brasil, o qual realiza atendimentos ambulatoriais e de emergência. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, os dados foram coletados por meio dos registros contidos em prontuários por um único pesquisador. A sepse foi responsável por 367 (2,2%) internações no período do estudo, a maioria dos pacientes eram idosos (78,5%), do sexo feminino (50,7%), com pelo menos três comorbidades (70,3%) e internados por sepse clínica (94,5%). A classe de antibióticos mais utilizada foi a dos β-lactâmicos (64,6%). O tempo de permanência e a mortalidade mostraram-se expressivamente maior nos pacientes que sofreram choque séptico em relação aos que não sofreram. O estudo evidenciou que a sepse acometeu majoritariamente idosos do sexo feminino e que as maiores taxas de mortalidade e o maior período de permanência foram observados nos pacientes com agravamento da sepse.
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