Neste estudo foram determinadas a qualidade higiênico-sanitária, a prevalência e a resistência antimicrobiana de patógenos isolados de 24 amostras de queijo Coalho comercializados em duas feiras livres do município de Vitória da Conquista, Bahia. Foram realizadas análises físico-químicas e microbiológicas através de métodos convencionais interpretados conforme legislação vigente. Identificamos que 75% das amostras eram comercializadas em temperatura inadequada e que 100% apresentaram contagem para coliformes totais acima do limite aceitável. Staphylococcus coagulase positiva e Escherichia coli foram isolados em 87,5% e 62,5% das amostras, respectivamente. Não foi detectada a presença de Listeria monocytogenes e Salmonella sp. Identificamos 51,1% de resistência a pelo menos um dos sete antimicrobianos testados para Staphylococcus coagulase positiva e 44,4% para pelo menos um dos 11 avaliados para E.coli. As análises realizadas evidenciaram uma precariedade higiênico-sanitária na produção e comercialização de queijo coalho nas feiras livres de Vitória da Conquista. Torna-se também uma preocupação, a presença de bactérias resistentes aos antimicrobianos nestes queijos. Deste modo, ressaltamos a importância do controle de qualidade na produção e comercialização destes produtos, assim como a necessidade das ações da vigilância sanitária para orientação aos manipuladores e produtores de queijo.
Introdução: Adolescentes e jovens demandam novos modos de produzir saúde. O ciclo de vida desses indivíduos, particularmente saudáveis, evidencia os agravos em saúde decorrentes de hábitos e comportamentos que levam a vulnerabilidade dos mesmos. Objetivos: Promoção da saúde, educação sexual e reprodutiva para jovens adscritos na área de abrangência de duas Equipes de Saúde da Família de um município do norte de Minas Gerais. Materiais e métodos: No município, o atendimento de jovens na faixa etária de 15 anos, denominado hebicultura, é feito exclusivamente pelo Farmacêutico. No momento da consulta, utiliza-se o método SOAP. No item Subjetivo, questiona-se sobre sinais/sintomas agudos; investigam-se doenças e/ou agravos anteriores e histórico familiar; verifica-se aspectos socioeconômicos; a relação/vínculo familiar, com os pares e escolar; os aspectos comportamentais, violências, dentre outros. No item objetivo, se procede com o registro da antropometria (peso, altura e IMC); sinais vitais (PA, FR, FC, Tax); registro dos resultados de exames realizados anteriormente; registro dos medicamentos em uso, verificação e registro da situação vacinal, registro da menarca (meninas) ou espermarca (meninos) e registro do estágio de maturação sexual segundo estagiamento de Tanner. No item avaliação, especifica-se a hipótese diagnóstica ou diagnóstico codificado pela CIAP 2. Por fim, no item Plano, solicitam-se exames de acordo com a necessidade clínica. Caso necessário, é feito o encaminhamento para realização de testes rápidos de Sífilis, HIV e Hepatites virais na própria unidade e prestam-se orientações/condutas quanto ao uso de preservativos, saúde sexual e reprodutiva, além da orientação quanto à prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas. Resultados: Os adolescentes pouco comparecem as unidades, mesmo com a marcação de consultas previamente agendadas. Foram realizadas 20 consultas no período de 05/2021 a 08/2021 e a partir destas, destaca-se o grande espaço de tempo na realização de exames laboratoriais, automedicação, falta de dados da menarca e espermarca e pouco conhecimento sobre saúde sexual e reprodutiva. Conclusão: A atuação do Farmacêutico para com os adolescentes influencia de forma incisiva no fazer saúde desse grupo etário e na inclusão da criação e elaboração de ações que os caracterizem como protagonistas sociais.
Introdução: A pandemia do novo coronavírus trouxe inúmeros desafios para o Sistema único de Saúde. Um deles foi à reorganização do sistema para atender casos suspeitos e confirmados de COVID-19 e manter a segurança dos profissionais e dos usuários que utilizam do serviço para outras demandas. Objetivos: Aumentar segurança dos profissionais responsáveis pelo acolhimento com classificação de risco e dos demais pacientes que estão na unidade por outros motivos de saúde. Materiais e métodos: Foi utilizado o Microsoft Word para elaboração do fluxograma de atendimento. Ao chegar à recepção da unidade, todos os pacientes são questionados sobre presença de sintomas de gripe e diarréia, seguindo a definição de síndrome gripal estabelecida pelo Ministério da Saúde. Em caso positivo, os mesmos são orientados a manterem o distanciamento dos demais e ficarem em local externo, acomodados em cadeiras previamente colocadas pelos profissionais da unidade, aguardando o atendimento. Os mesmos são acolhidos por profissionais paramentados que realizam aferição de temperatura, de oxigenação, prestam educação em saúde e analisam suas queixas, dando encaminhamento ao médico da unidade para conseqüente consulta, notificação e cadastro para que o centro de covid-19 entre em contato, faça os testes e dê orientações, além da confirmação do diagnóstico. Resultados: Ao serem orientados, os pacientes seguem as recomendações, evitando aglomerações na recepção da unidade e aguardando a consulta conforme a fila de atendimento. Conclusão: Ao seguir o fluxograma associado a intervenções de educação em saúde, notou-se maior organização no fluxo de atendimento e menor aglomeração por parte dos pacientes na recepção da unidade, contribuindo com maior segurança para os profissionais de saúde e demais usuários.
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