Esta pesquisa tem como propósito geral compreender as práticas sociais coletivas à saúde no "Assentamento Mártires de Abril" (AMA). É um estudo do tipo qualitativo, com a compreensão dos dados à luz da hermenêutica-dialética, que teve como cenário a ilha de Mosqueiro, área metropolitana de Belém, Pará; os sujeitos sociais foram em número de cinco, que aderiram espontaneamente à pesquisa. As práticas sociais coletivas à saúde no AMA são construídas e dependentes de aspectos históricos de vida, da luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da concepção de saúde-doença e da sua relação com a terra. Concluiu-se que suas ações expressam uma forma de cuidar essencialmente orientada pelas vias naturais, propondo à enfermagem um novo modelo de atenção à saúde. Com base nos estudos efetuados, sugere-se como prática pedagógica do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA) um estágio de vivência com e nos movimentos sociais.
Este artigo tem como objetivo identificar e analisar, à luz da interdisciplinaridade, a disciplina Saúde indígena e os conteúdos sobre a saúde das populações tradicionais amazônicas, nos cursos de graduação em enfermagem de universidades e faculdades da região Norte do Brasil. Nesta lógica, utilizou-se pesquisa realizada na plataforma eletrônica do Ministério da Educação e Cultura (E-MEC), no período de maio a julho de 2016, por meio de estudo de casos múltiplos. Foram identificados cursos em todos os Estados com um total de 69, sendo 11 públicos e 58 privados, destes 14 cursos apresentaram disciplinas sobre o tema, tais como: Saúde Indígena, Enfermagem na Atenção à Saúde Indígena, Assistência de Enfermagem às populações tradicionais da Amazônia, e Saúde das Populações Amazônicas. As matrizes e ementas possibilitaram identificar que há disciplinas curriculares sobre populações tradicionais, porém de modo limitado e concepções equidistantes de interdisciplinaridade.
Academic activities were limited to theoretical and practical courses, with little insertion in research. There is a need to increase investment in learning other languages and to expand partnerships with larger centers of foreign education and research.
There are many advantages that international mobility can bring to vocational training. Greater governmental and institutional investment is considered necessary, but with mutual planning and monitoring by the institutions in order for it to contribute to the development of Nursing and the Country.
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