“…16 Portanto, além da inclusão do tema na formação, é relevante e necessário dar vazão a este processo na educação permanente e continuada, considerando suas práticas. 19,22 Sabe-se que as práticas de cuidado indígenas diferem dos das sociedades não indígenas, o que é percebível já no pré-natal, que abarca o uso de uma alimentação balanceada, a realização de atividades leves e de resguardo em domicílio, com limitações de mobilidade quanto a lugares e a horários, entre outros aspectos, pois, na visão dos Tembé, caso as mulheres não sigam as regras, haverá punições para ela e para o bebê. 23 Além disso, os indígenas aqui salientados possuem rituais organizados em fases que convergem nos processos de crescimento e de desenvolvimento, assim como apontado nos manuais do MS. 24 No entanto, essas práticas não são abordadas nas cartilhas e nos cadernos do MS, evidenciando que os instrumentos existentes não são suficientes para entender e para alcançar as demandas e as realidades da atenção em saúde indígena das crianças Tembé.…”