Resumo: Este trabalho é parte de uma dissertação que buscou analisar possibilidades para o trabalho da matemática através do Programa de Educação Financeira -Ensino Médio. No que diz respeito ao ensino de matemática, percebe-se uma forte ligação desta com a educação financeira na realidade dos alunos, porém essa discussão precisa buscar uma reflexão, propõe-se então que, nas aulas de matemática, essa discussão seja feita na perspectiva da educação matemática crítica. Neste trabalho, buscou-se identificar nos livros do professor, para o trabalho com educação financeira no Ensino Médio, se há orientações para o desenvolvimento das atividades propostas para o aluno e se estas indicam o trabalho das questões a partir da matemática, em caso afirmativo, procurou-se identificar os ambientes de aprendizagem propostos por Skovsmose (2000) que essas orientações podem proporcionar. Através das análises, percebe-se que as atividades de educação financeira, propostas no livro do aluno, podem proporcionar contextualização do ensino de matemática e sugerem, na maioria dos casos, que o trabalho se dê a partir da realidade dos alunos, mas torna-se necessário que as orientações sejam mais específicas, no que diz respeito aos conhecimentos matemáticos, para auxiliar os professores com o trabalho em sala de aula. Palavras-chave: Educação Matemática; Educação Financeira Escolar, Ensino Médio.Abstract: This work is a part of a discussion that sought to analyze possibilities for the work of mathematics through the Programa de Educação Financeira-Ensino Médio. Relating to mathematics teaching is but this discussion needs to take place in a way to seeks reflection, proposes, in mathematics education, the discussion from the perspective of critical mathematical education. In this work, we have tried to identify in the teacher's books about the work with financial education in High School, if there are guidelines for the development of the activities proposed for the student and if these indicate the work of the questions from mathematics, If so, we sought to identify the learning environments proposed by Skovsmose (2000) that these guidelines can provide. Through the analysis, it can be seen that the financial education activities, proposed in the student's book, can
No Brasil, a discussão sobre educação financeira foi impulsionada pela Estratégia Nacional de Educação Financeira, que propôs o Programa de Educação Financeira nas Escolas – Ensino Médio. Em Pernambuco, implantou-se educação financeira em 89 escolas públicas de Ensino Médio em 2015. Neste artigo, apresentamos a análise de rodas de conversas com professores e alunos de duas escolas. Alunos e professores consideraram válida a proposta de educação financeira a partir do material sugerido para as escolas. Destacaram a estreita relação entre educação financeira e Matemática, ressaltando o uso de conhecimentos matemáticos para a realização das atividades propostas. Apontaram ainda para a necessidade de formação do professor para atuar com educação financeira nas escolas.
Resumo: Consideramos a relevância de trabalhar educação financeira nas escolas, tendo em vista arelação da mesma com o cotidiano, porém ressaltamos a importância de que a mesma seja trabalhada apartir de práticas que colaborem com o desenvolvimento de cidadãos críticos e reflexivos. Neste artigo, apresentamos dados da análise que objetivou compreender se e como as orientações, voltadas ao professor, influenciavam o potencial de atividades propostas para os alunos. Para isso, analisamos à luz dos ambientes de aprendizagem (SKOVSMOSE, 2000), atividades de educação financeira do Programa Nacional de Educação Financeira para o Ensino Médio, e as orientações oferecidas para o professor. Os dados revelaram que de 37 orientações no livro doprofessor, em 25 a orientação não acrescentava mudanças relacionadas ao que era proposto ao aluno e em12 se observavam potenciais de mudança. Constata-se a necessidade de se enriquecer as orientaçõespropostas no livro do professor, como também oferecer formação continuada sobre Educação Financeira. Palavras-chave: Educação Financeira; Educação Matemática Crítica; Ensino Médio. Do the didatic books’ orientations contribute to potentialize the investigations scenarios in the classroom? An analysis about financial education in schools national program – high school by the critical mathematics education outlook Abstract: We consider the relevance of working the Financial Education at schools noticing the its relations with the daily life. Although we underscore the importance of it to be worked with practices that contribute to the development of criticals and reflexives citizens. In this article is shown datas about the analysis that tried to understand how and if the the teaher’s orientations influenced the potential of the activities given to the students. For this we analyzed the learning environments (SKOVSMOSE, 2000), the financial education activities of the Programa Nacional de Educação Financeira for High School and the lessons provided to the teacher. The data show that out of 37 guidelines in the learning guide out of 25 were not added in relation to the guidelines for students and in 12 were noticed potential modifications. Is noted that is necessary to improve the teacher's guude orientations as also offer a vontinuous formation abou Financial Education. Keywords: Financial Education; Critical Mathematics Education; High School.
A inclusão da educação financeira nas escolas vem sendo amplamente discutida. No Brasil, esta discussão foi impulsionada pela Estratégia Nacional de Educação financeira (ENEF) que, dentre outras ações, propõe o Programa de Educação Financeira nas Escolas – Ensino Médio, que está em fase de implementação. O estudo da educação financeira nas escolas traz uma forte ligação com a matemática vivenciada pelos estudantes, pois são diversas as situações matemáticas que envolvem finanças no dia a dia. Skovsmose (2000) identifica diferentes ambientes de aprendizagem que auxiliam na análise das situações propostas na escola e nos livros didáticos de matemática, na perspectiva do desenvolvimento da educação matemática crítica, que gere reflexão e leve os estudantes à tomada de decisão. Nesse contexto, esta pesquisa buscou analisar o material didático do programa de educação financeira proposto pelo Ministério da Educação para o Ensino Médio, desenvolvido pela ENEF, identificando os ambientes de aprendizagem (SKOVSMOSE, 2000) que as atividades sugeridas no livro do aluno podem proporcionar. Os resultados encontrados mostram que as atividades dos livros do aluno apresentam potencial para o desenvolvimento dos ambientes de aprendizagem tendo como referência, principalmente, a realidade e cenários de investigação.
Este artigo buscou compreender as temáticas e as mensagens subjacentes que podem ser disseminadas através do trabalho com educação financeira no ensino médio regular e na Educação de Jovens e Adultos. Consideramos a importância do trabalho com educação financeira em sala de aula, porém ressaltamos a necessidade da mesma ser trabalhada numa perspectiva crítica, a fim de desenvolver a autonomia dos estudantes em relação a finanças. Foram analisadas, de acordo com Bardin (1997), as atividades presentes em livros propostos para educação financeira no ensino médio regular, desenvolvidos pelo MEC, e no livro de Ciências da Natureza e Matemática, volume único, destinado à Educação de Jovens e Adultos, aprovado pelo Programa Nacional do Livro Didático - PNLD/2014. Foram encontradas quatro temáticas comuns a ambos materiais, são elas: administração pública, produtos financeiros, tomada de decisão e sustentabilidade. A análise dessas temáticas comuns aos dois materiais didáticos parece sugerir que as práticas pedagógicas em educação financeira, ainda em processo de construção, vêm encontrando pontos comuns que favorecem o desenvolvimento da criticidade e autonomia dos estudantes, distanciando-se de uma visão restrita ao mercado financeiro
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