Control of canine visceral leishmaniasis (CVL), a major zoonotic disease in Brazil and many other tropical and subtropical countries, remains difficult as an accurate and reliable diagnosis is still missing. In endemic regions, infected dogs are the main parasitic reservoir host of human Visceral leishmaniasis (VL) infection. Vaccination of dogs against Leishmania infection constitutes an important strategy to prevent or to better control CVL, thus, a serological test that can discriminate between antibodies induced by immunization versus infection is highly desirable in order to improve and simplify diagnosis. Here, four recombinant proteins were evaluated for their ability to detect and differentiate between dogs that are infected with Leishmania or have been immunized with the anti-Leishmania vaccine Leish-Tec®. Receiver operating characteristic (ROC) curve analysis of the four Leishmania-specific IgG ELISA revealed superior performance of rK28, followed by rKLO8, rK39 and rLb6H. The rK28-based ELISA revealed not only the best accuracy against CVL, but also the lowest cross-reactivity with sera from Leish-Tec® immunized dogs. Our data show that the rK28-based ELISA is highly suitable for CVL screening as it shows high sensitivity with simultaneous low cross-reactivity. Further, the high specificity of the rKLO8 indicates its suitability for the confirmation of CVL diagnosis.
Leprosy remains endemic in several developing countries, such as India and Brazil, in part due to delayed diagnosis that facilitates ongoing transmission. Although immunoglobulins against several Mycobacterium leprae antigens have been indicated for the early diagnosis, and IgA participates in the early stages of leprosy and in subclinical infection, relatively little research has examined anti-M. leprae IgA responses. Here, we investigated serum IgA reactivity against NDO-HSA, LID-1 and NDO-LID, in paucibacillary (PB) and multibacillary (MB) patients and their household contacts, using enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Diagnostic accuracy of each ELISA was evaluated by receiver operating characteristic (ROC) curve analysis. Our data reveal elevated IgA serum levels against the three M. leprae specific antigens in MB patients, whereas IgA reactivity in PB patients was increased only to NDO-HSA. Further, MB and PB household contacts displayed higher IgA reactivity to NDO-HSA than non-endemic controls. Our data suggest measurement of serum IgA against NDO-HSA as an additional tool in the diagnosis and classification of the disease, with potential utility for household contact follow-up.
A leishmaniose visceral (LV), zoonose de transmissão vetorial, é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e outros países tropicais e subtropicais, tendo o cão como importante elemento no ciclo de transmissão. A detecção da infecção nesses animais é parte fundamental no monitoramento da doença. Entretanto, o diagnóstico da LV canina (LVC) é dificultado pela ampla variabilidade clínica e longo período de incubação. No intuito de elevar a acurácia do diagnóstico sorológico da LVC, diversos antígenos recombinantes de Leishmania sp têm sido desenvolvidos e estudados. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho diagnóstico das proteínas recombinantes rKLO8, rLb6H, 39r2 e 39r4 no diagnóstico da LVC, comparados aos antígenos de referência, rK28 e rK39. Primeiramente, os antígenos rK28, rKLO8, rLb6H e rK39 foram avaliados por IgG-ELISA quanto a sua capacidade de detectar e diferenciar cães positivos para TR-DPP® e EIE L.major-like® (grupo CVL), controles negativos de área endêmica (negativos para o teste TR-DPP® - grupo CE), ambos provenientes da cidade de Governador Valadares (MG) e cães que foram imunizados contra LVC (Leish-Tec® - grupo VAC), provenientes da cidade de Belo Horizonte (MG). A reatividade de IgG contra os antígenos rK28, rKLO8, rK39 e rLb6H foi elevada nos soros do grupo LVC, com o maior valor de sensibilidade obtido com rK28 (84%), seguido por rK39 (82%), rKLO8 (75-77%) e rLb6H (52-57%). Os antígenos rK28 e rKLO8 foram mais específicos (95-100% e 93-100%, respectivamente), seguidos de rK39 (86-95%) e rLb6H (95%). Além disso, para todos os antígenos houve reatividade com soro de cães vacinados, embora em números variáveis, sendo maior para rLb6H (25%), seguido por rKLO8 e rK39 (13%) e menor (4,5%) para o antígeno de referência, rK28. Em seguida, os antígenos acima citados, e outras duas novas proteínas recombinantes com 2 ou 4 cópias da repetição de 39 aminoácidos (39r2 e 39r4), foram estudadas utilizando amostras de soro de cães negativos para o teste RIFI (grupo SAE) e cães com infecção por Leishmania confirmada parasitologicamente, assintomáticos (AD), oligossintomáticos (OD) e sintomáticos (SD), provenientes de Belo Horizonte (MG). A reatividade de anticorpos IgG e IgG2 foi maior em todos os grupos clínicos, em comparação ao grupo negativo, para todos os antígenos. Embora IgG1 se apresente elevado (p< 0,05) somente no grupo sintomático para os antígenos rK28, 39r2, 39r4 e rK39, níveis séricos de IgG, IgG1 e IgG2 se correlacionaram com o status clínico para todos os antígenos. Adicionalmente, nossos resultados mostram que rLb6H e rKLO8 se destacaram na detecção de cães assintomáticos (100% e 81,81%, respectivamente), com valores maiores de sensibilidade para rK28 e rLb6H (91,43%), seguidos por rKLO8 (85,71%), 39r2 e 39r4 (ambos, 80%). Em relação ao antígeno rK39, os valores de sensibilidade foram similares nas duas etapas experimentais (82% e 82,86%, respectivamente). Curiosamente, os cães sintomáticos com a maior reatividade de IgG para rK28 tiveram baixa reatividade para rLb6H. Em relação a especificidade, o valor máximo (100%) foi detectado para rK28, 39r2, 39r4 e rK39, provenientes de sequências homólogas entre L. infantum e L. donovani, seguidos por rKLO8 (85,71%) e rLb6H (71,43%). Os resultados mostram características importantes dos antígenos rKLO8, rLb6H, 39r2 e 39r4 para o diagnóstico da LVC, por apresentarem desempenho elevado e comparável aos antígenos de referência rK28 e rK39, permitindo ainda, o aprimoramento da detecção da LVC nos grupos de maior dificuldade diagnóstica (assintomáticos e oligossintomáticos).
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