O objetivo deste artigo foi revisar a literatura a fim de identificar as práticas profissionais do cirurgião-dentista na Estratégia Saúde da Família (ESF). Através de uma revisão da literatura, foram selecionados 8 estudos publicados em periódicos nacionais e internacionais, nos últimos 10 anos (2009-2018). A atuação do cirurgião-dentista na ESF deve se basear nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando cada indivíduo como um todo, dentro de uma comunidade, estabelecendo um vínculo e desenvolvendo ações de promoção de saúde, em conjunto com uma equipe multiprofissional. Os principais desafios apontados foram: a interação de saberes dentro da equipe multiprofissional; disponibilidade de insumos e instrumentos; infraestrutura inadequada das instalações; deficiência na gestão e organização do trabalho; falta de treinamento; excessivo número de pessoas por equipe de saúde da família; e grande demanda por tratamento curativo. Apesar de enfrentar tantos desafios, os avanços da equipe de saúde bucal na ESF são notórios, ainda que seja um lento processo. O processo de Educação Permanente e as novas Diretrizes Curriculares Nacionais são fundamentais para que se tenha profissionais preparados e comprometidos. Esta revisão evidenciou a necessidade de mais estudos que avaliem esse processo da inserção do cirurgião-dentista na ESF, tornando possível a visualização da evolução do acesso à saúde bucal, bem como a efetividade das ações de promoção e prevenção. Palavras chave: Estratégia Saúde da Família. Saúde Bucal. Odontologia Comunitária.
RESUMO Objetivo: Testar a associação entre o Senso de Coerência (SOC) e o medo de falar em público em universitários. Método: Estudo transversal, com amostra de 1.124 estudantes de cursos de graduação de uma universidade pública brasileira. Foi utilizado questionário online dividido em três blocos: o primeiro avaliou os dados sociodemográficos e os sintomas somáticos do medo de falar em público; o segundo avaliou o SOC, por meio do questionário SOC-13; e o terceiro foi composto pela Escala para Autoavaliação ao Falar em Público (SSPS), que norteia aspectos cognitivos dessa atividade. Os universitários foram divididos em dois grupos (SOC alto e SOC baixo) por meio da análise de Cluster de dois passos. Os dados foram analisados de forma descritiva e por meio do teste de Mann-Whitney e modelos de regressão logística bi e multivariado, com significância de 5%. Resultados: Os universitários que relataram não ter medo de falar em público apresentaram mais chance de pertencer ao grupo SOC alto (OR=3,19, IC95%=2,30-4,42). Os universitários do grupo SOC alto se autoavaliaram mais positivamente na escala SSPS (p<0.001). Conclusão: Universitários com mais de 30 anos, na segunda metade da graduação, das áreas da Saúde e Exatas, com sintoma de respiração ofegante, que não relatam medo de falar em público e que se autopercebem mais positivamente para falar em público, apresentam o SOC mais alto. Diante do estudo, observa-se a importância de se considerar o SOC como um recurso de enfrentamento importante, tendo em vista a grande interferência dos aspectos emocionais na fala em público.
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