O uso de plantas pode ser considerado uma das formas mais antigas de práticas terapêuticas. Com base nessa afirmação, o presente artigo buscou descrever os principais fatos históricos relativos à utilização de plantas medicinais desde a pré-história até a atualidade. O objetivo do trabalho foi a realização de um levantamento bibliográfico sobre o histórico de uso de plantas medicinais e a sua relevância frente a implementação de políticas públicas de saúde. A pesquisa foi realizada de setembro a outubro de 2020, sendo analisados artigos e dissertações presentes em bases de dados específicas (Schoolar Google, Science Direct e Pubmed). Ao término do estudo pode-se perceber a fundamental importância dos saberes populares presentes em diferentes culturas, como fator essencial a construção e implementação políticas sólidas de saúde, de âmbito nacional, como o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF).

Os autores desta obra assumem publicamente a responsabilidade pelo seu conteúdo, garantindo que o mesmo é de autoria própria, original e livre de plágio acadêmico. Os autores declaram, ainda, que o conteúdo não infringe nenhum direito de propriedade intelectual de terceiros e que não há nenhuma irregularidade que comprometa a integridade da obra. Os autores assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão do conteúdo desta obra. Esta declaração tem por objetivo garantir a transparência e a ética na produção e divulgação do artigo. Cumpre esclarecer que o conteúdo do artigo é de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo, necessariamente, a opinião da editora ou do conselho editorial.

Amburana cearensis is a medicinal species popularly known as "cherry" or "aroma amburana" that has wide distribution in South America, being characteristic of Seasonal Forests. It also occurs in Semideciduous Seasonal Forest, restricted to rocky or limestone outcrops; in Submontane Deciduous SubmontanaSe-asonalForest; in Dense Ombrophilous Forest (Atlantic Forest) and even in caatinga/dry forest. Taking into account the growing interest in the search for agents that act in the face of oxidative stress, without causing toxic effects to biological systems, the present study aimed to investigate the phytochemical composition and evaluate the antioxidant and hemotoxic activities in vitro of the aqueous extract obtained from the shells of Amburana cearensis (EAAc). Hemaglutination wasevaluated for human erythrocytes collected from people with the presence of O+ blood. In the face of the tests, Amburana cearensis presented significant results for antioxidant activity without causing erythrocyte hemolysis, highlighting the importance of the species as a source of antioxidant agents, which are recognized for blocking the evolution and acting to combat symptoms triggered by diseases associated with oxidative stress.

Este trabalho avaliou as propriedades antioxidantes, o perfil Fisico-químico, o perfil dos ácidos graxos e a atividade antifúngica do óleo fixo da espécie vegetal Attalea speciosa Mart. ex Spreng (Arecaceae). Esta planta é popularmente conhecida no Brasil como babaçu, baguaçu, coco de-macaco e, na língua tupi, uauaçu e apresenta uma enorme versatilidade quanto ao seu uso. Diferentes ensaios metodológicos foram empregados com a finalidade de caracterizar o perfil químico, físico-químico, antioxidante e antifúngico dessa espécie, onde os resultados se mostraram promissores, uma vez que a composição majoritária do óleo foi de Ácido Láurico, apresentando um total de 42,13%. Além disso, a atividade antioxidante demonstrou que, frente ao ácido gálico, o óleo apresentou capacidade antioxidante total de 733,5. A caracterização físico-química evidenciou aspectos relevantes, necessários para futuras incorporações e testes de estabilidade do óleo, como índice de acidez, índice de refração, índice de peróxido e viscosidade. Por fim, o óleo fixo apresentou atividade antifúngica relevante para todas as cepas fúngicas testadas, apresentando MIC de 3,1 mg/ml para Candida albicans, 6,3 µl/ml para Candida parapisilosis e 25,0 mg/ml do óleo da A. speciosa para Candida glabrata.

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