The aims of this study were to monitor basic hydrological and ecological characteristics of the Guadiana Estuary (1996-1998) before the construction of the Alqueva dam. This work was carried out to determine how environmental factors affect seasonal and tidal variations of plankton populations in the estuary. The available information on the subcatchment of the estuary (e.g., urban, agricultural and forested areas) was integrated into a geographic information system-based software program. Mean monthly river flow varied markedly on a seasonal and yearly basis. River flow near Mértola (ca 50 km upstream from the mouth) reached 3400 2 10 6 m 3 in winter and decreased to 42 2 10 6 m 3 in summer. With respect to nutrients, nitrogen to phosphorus ratios indicated some limitation by phosphorus, except at the end of summer, when nitrogen limitation appeared. During this period, cyanobacterial blooms usually occurred in the upper/middle estuary. Estuarine Turbidity Maximum may significantly influence the retention of zooplankton in the estuary. The fish larval life cycle, especially sensitive to environmental alterations, showed high ratios of ribonucleic to desoxyribonucleic acids indicating good physiological condition. It was concluded that an ecohydrological approach, allowing integration of different elements from the cellular to the habitat level into a geographic information system, can contribute to a better understanding of the processes that influence the aquatic biota of the estuary. The approach will be a useful assessment tool for monitoring the estuary following dam completion.
Este artigo reúne resultados de pesquisas nas quais a abordagem da Antropogeomorfologia, a Geomorfologia do Antropoceno, foi aplicada, testada e desenvolvida, buscando identificar e dimensionar mudanças geomorfológicas ocorridas no processo centenário de urbanização da região metropolitana de São Paulo. Foram especialmente considerados intervalos históricos de aproximadamente um século ou menos, sistemas fluviais e flúvio-lacustres e geoindicadores, obtidos por estudos de caso, com diferentes recortes geográficos e escalas espaço-temporais. Por meio da metodologia utilizada comprovou-se a possibilidade de identificação de mudanças quanto à sua origem, se antrópica ou não, ou de origem complexa, assim como a possibilidade de mensuração de sua magnitude. A maior parte das mudanças observadas, sejam morfológicas, sedimentares, erosivas ou de balanços e taxas de processos, foram consideradas de alta magnitude para intervalos decadais ou centenários. Em sistemas preservados, mudanças deste tipo tendem a ocorrer em milhares ou centenas de milhares de anos. A magnitude das mudanças geomorfológicas observadas ajuda a caracterizar a necessidade de ampliação e de consideração dos estudos de Ciências da Terra nas atuais discussões sobre o Antropoceno, bem como na direção de uma participação efetiva dessa área do conhecimento no ordenamento do território e na busca de parâmetros para ampliação da resiliência dos sistemas físicos da superfície terrestre.
O presente artigo consiste em um breve relato histórico da relação da cidade de São Paulo com seus rios, córregos e riachos em quatro momentos distintos: da fundação da Villa de São Paulo dos Campos de Piratininga em 1554 até o terceiro quartel do século XIX; do final do século XIX até 1930 (Metrópole do Café); de 1930 até 1950 (Metrópole Industrial) e, de 1950 quando se inicia o processo de conurbação que dá origem à Região Metropolitana de São Paulo, até os dias atuais (A Megalópole). A pesquisa, apoiada na historiografia e na iconografia, aponta a importância da rica rede fluvial para a fundação e estabelecimento da cidade e demonstra como, ao longo do tempo e à medida que a cidade cresceu, esses recursos hídricos foram sendo deteriorados e passaram a ser vistos como obstáculos ao crescimento urbano, tornando-se alvo de intervenções e transformações. Tais intervenções implicaram na supressão dos rios da paisagem urbana da cidade de São Paulo.
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