Introdução: A ginástica laboral (GL) são exercícios diários que tem o intuido de promover benefícios à saúde dos trabalhadores. Objetivos: Analisar os efeitos da GL nos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em funcionários de um setor administrativo do ramo siderúrgico. Materiais e Métodos: Participaram deste estudo 31 funcionários, divididos em dois grupos: grupo experimental (GE n=16) e grupo controle (GC n=15). Ambos foram avaliados antes e após as sessões de GL através do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Após a avaliação, os funcionários do GE foram submetidos a 16 sessões de GL, realizadas 2 vezes por semana, com duração média de 15 minutos. Resultados: No GE houve uma diminuição das queixas de dor/formigamento principalmente na parte superior das costas, enquanto no GC houve um aumento dessas queixas na parte inferior das costas e nos punhos/mãos. Quanto à realização das atividades laborativas, domésticas e de lazer observou-se no GE uma diminuição das queixas na parte inferior das costas, enquanto houve um aumento no GC. Em ambos os grupos houve diminuição na procura por médico/fisioterapeuta, principalmente por problemas na parte inferior das costas. No GE observou-se redução das queixas por algum problema principalmente na parte inferior das costas, porém no GC houve aumento das queixas nesta região. Conclusões: As sessões de GL mostraram-se eficazes sobre os distúrbios osteomusculares dos funcionários do GE, diminuindo os relatos de queixas de dor/formigamento para a realização das atividades laborativas, domésticas e de lazer, bem como diminuição das consultas com profissionais de saúde.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das causas de incapacidade funcional. Objetivos: Comparar os efeitos da cinesioterapia e da bandagem funcional elástica (BFE) na extremidade distal do membro superior espástico de indivíduos com sequelas de AVC. Metodologia: Ensaio clínico controlado, randomizado com 8 voluntários, entre 43 e 86 anos, de ambos os gêneros, divididos aleatoriamente em grupo submetido à cinesioterapia (GC n=4) e grupo submetido à cinesioterapia e BFE (GB n=4). Ambos foram avaliados pela goniometria de punho e a Motor Activity Log. Analisaram-se os dados pelos testes de Shapiro-Wilk e “t” de Student, com nível de significância de p≤ 0,05. Resultados: No GC houve aumento da amplitude de movimento (ADM) de extensão de punho (p=0,0267) e na qualidade do movimento do membro superior parético (p=0,0411). No GB não houve alterações estatisticamente significativas. Conclusão: A cinesioterapia isoladamente mostrou-se mais eficaz no tratamento do membro superior parético nesta pesquisa.
Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos da crioterapia e da cinesioterapia na amplitude de movimento (ADM) de punho de pacientes hemiparéticos espásticos. A amostra deste ensaio clínico, controlado randomizado, foi composta por 12 voluntários com diagnóstico clínico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em fase crônica, de ambos os gêneros, na faixa etária entre 40 e 80 anos, com hemiparesia espástica de membro superior, divididos aleatoriamente em: Grupo A (GA n=6), submetido à cinesioterapia e Grupo B (GB n=6), submetido à crioterapia e cinesioterapia. A flexão e extensão ativa de punho do membro superior parético foram avaliadas pela goniometria manual. Para a análise dos dados, utilizaram-se os testes de Shapiro-Wilk e “t” de Student, com nível de significância de p≤ 0,05. Houve um aumento da ADM de flexão e extensão de punho de ambos os grupos com manutenção, um mês após o término do tratamento, com exceção do Grupo A, que apresentou redução da ADM de flexão de punho um mês após o término do tratamento proposto. Ao comparar os grupos observou-se que não houve diferença entre eles. Os tratamentos propostos foram capazes de proporcionar o aumento da ADM de punho da população estudada, não havendo diferença entre os grupos.
Background:Low back pain is an important health condition with major socioeconomic consequences and is associated with high costs for the health system, absenteeism at work and reduced functional performance. It is one of the most relevant health problems in the elderly, with point prevalence estimates higher than other musculoskeletal conditions.Objectives:To verify the effect of segmental stabilization versus the Pilates method in the elderly with chronic low back pain.Methods:The study included 9 elderly women with chronic low back pain randomized into two groups: Segmental Stabilization Group (SG n = 5; age 65.2 ± 4.32; Body Mass Index - BMI 29.99 ± 4.65) and Pilates Group (PG n = 4; age 67.75 ± 7.13; BMI 26.49 ± 4.06). Both groups underwent 16 individual sessions of 60 minutes twice a week and avaliated before and after 8 weeks. Pain was assessed using the Visual Analogue Pain Scale; functional disability, by Oswestry’s disability index; excessive fear of movement and physical activity, using the Tampa Kinesiophobia Scale; level of confidence in the balance for specific activities, on the Activity-Specific Balance Confidence (ABC) scale and; activation of the transverse muscle of the abdomen, by the pressure biofeedback unit Stabilizer of the Chatanooga brand. The allocation and evaluations of the participants were performed by a blind examiner. The data were analyzed using the Student’s t-test with the level of significance (p≤0.05).Results:The data show significant differences in the reduction of pain intensity (p= 0.022) and functional disability (p=0.023) only in SG and improvement in kinesiophobia (p=0.007) only in PG. The level of confidence in the balance for specific activities was better in the SG when compared to the PG (p=0.059). There was no difference in the activation of the transversus abdominis in both groups.Conclusion:The results indicate that the segmental stabilization was effective to improve pain and functional disability, Pilates to improve the degree of kinesiophobia and the SG obtained a better result when compared to the PG regarding the level of confidence in the balance for specific activities. Both techniques had a great effect on improving functional capacity and on the level of confidence in the balance for specific activities. It is suggested to carry out studies with a larger number of participants and follow-up evaluation to assess the long-term effects.References:[1]Boonstra AM, Preuper HRS, Reneman MF, Posthumus JB, Stewart RE. Reliability and validity of the visual analogue scale for disability in patients with chronic musculoskeletal pain. IJSR 2008; 3(2):165-9.[2]Marques AP, Mendes YC, Taddei U, Pereira CAB, Assumpção A. Brazilian-Portuguese translation and cross cultural adaptation of the activities-specific balance confidence ABC) scale. Braz J Phys Ther 2013; 17(2): 170-8.[3]Siqueira FB, Teixeira-Salmela LF, Magalhães LC. Análise das propriedades psicométricas da versão brasileira da escala tampa de cinesiofobia. Acta Orto Bras 2007; 15(1): 19-24.[4]Viggato R, Alexandre NMC, Correa Filho HR. Development of a Braziliam Portuguese version of the Oswestry Disability Index: cross-cultural adaptation, reliability, and validity. Spine 2007; 32(4):481-6.Acknowledgments:Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Disclosure of Interests:None declared
Objetivo: Comparar dois tipos de Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS), convencional e acupuntura, no tratamento da dismenorreia primária. Métodos: Participaram do estudo 24 voluntárias com quadro clínico de dismenorreia primária, com idade entre 18 e 35 anos, divididas aleatoriamente em: grupo convencional (GC n=12), tratado com TENS convencional e grupo acupuntura (GA n=12), tratado com TENS acupuntura. As participantes foram avaliadas antes, imediatamente depois e duas horas após a terapêutica através da Escala Visual Analógica de dor (EVA). Resultados: Ao analisar os dados referentes ao GC e GA, verificou-se redução significativa do quadro álgico ao se comparar os tempos antes e depois do tratamento (p?0,01), assim como depois e duas horas após o seu término (p?0,01), sem diferença entre os grupos. Conclusões: A TENS reduziu a dor pélvica causada pela síndrome da dismenorreia primária das participantes da pesquisa, porém, sem diferença estatística entre os grupos.
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