Estudo objetivou compreender como crianças com asma e suas famílias se percebem no convívio com a doença crônica e desenvolvem seus modos de enfrentamento e cuidado. Trata-se de pesquisa fenomenológica, realizada com cinco famílias de crianças com asma moderada ou grave. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas, realizadas junto às crianças e seus familiares, durante visitas domiciliares, entre setembro de 2013 e janeiro de 2014. Sob a ótica da criança, ficou clara a dificuldade em lidar com medos, frustrações e constrangimentos relacionados à doença e ao tratamento, especialmente na escola. Os familiares enfatizaram restrições impostas na vida da criança e no ambiente familiar, além de referirem atitudes de cuidado que demonstram superproteção. Profissionais envolvidos na atenção a asma infantil precisam valorizar potencialidades da criança e autonomia da família nas ações de cuidado, favorecendo o convívio com a doença crônica e o empoderamento para o cuidar.
Estudo descritivo, retrospectivo, que objetivou avaliar as condições clínicas de crianças e adolescentes com asma, ao iniciarem o tratamento e após seis meses de acompanhamento por equipe multiprofissional, com foco na atenção interdisciplinar. Pesquisa desenvolvida em ambulatório de referência terciária para a atenção à asma infantil, em Goiânia, Goiás, Brasil. Foram coletados dados de 101 prontuários entre janeiro e março de 2013. As crianças e adolescentes eram predominantemente do sexo masculino (70,3%), com idade entre dois e cinco anos (31,7%) e classificadas como casos de asma persistente moderada (47,6%). Após o acompanhamento durante seis meses, verificou-se que a maioria (64,4%) obteve controle total ou parcial da doença, redução de todos os sintomas identificados na primeira consulta e apresentaram alta adesão ao tratamento farmacológico proposto (70,3%). A atenção interdisciplinar pode resultar na melhoria do manejo clínico e contribuir para o avanço na qualidade da assistência a crianças e adolescentes asmáticos.
Vídeos relacionados à técnica inalatória na asma são populares no YouTube, mas sua qualidade é questão de preocupação.Neste estudo objetivou-seavaliar vídeos que demonstram a técnica inalatória do inalador pressurizado acoplado ao espaçador, para crianças e adolescentes com asma, quanto a conformidade das diretrizes da Global Initiative for Asthma. Estudo exploratório,realizado em 11 de julho de 2017 usando os termos inalador pressurizadoe aerossol dosimetrado. Os vídeos foram avaliados por três enfermeiras, independentes e experientes na área, quanto aos critérios de conteúdo, produção e usuários. Dentre os492 vídeos encontrados, seis preencheram os critérios de elegibilidade.Ponto de destaque foi a demonstração incorreta da técnica inalatória em todos os vídeos e a pontuação inadequada na avaliação técnica e de conteúdo. As descobertas deste estudo mostram que os vídeos não são confiáveis e nem compatíveis com as diretrizes de asma e, portanto, não podem ser recomendados para fins educacionais.
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