O artigo problematiza a aplicação de políticas de combate à pobreza para população indígena no Brasil e na Colômbia. Evidencia que os programas sociais não atendem substantivamente ao direito de autodeterminação dos povos destinatários. Por fim, indica a importância de aprofundamento sobre a contradição inerente as políticas sociais propostas por um sistema socioeconômico que diverge essencialmente do modo de produção, organização e reprodução social dos povos indígenas.
Blue crimes-crimes at sea-are receiving growing academic and policy attention, yet research remains relatively sparse when considering the diversity and global scale of crimes, impacts and policy implications (Bueger & Edmunds, 2020;Isaacs & Witbooi, 2019;Song et al., 2020). There is a need to better understand the relations between small-scale fisheries (SSF), blue crimes and law enforcement Witbooi et al., 2020). SSF account for at least 90 per cent of the fish workers worldwide, playing a crucial role in the livelihoods of coastal communities (FAO, 2020). Yet, SSF have historically been subjected to systematic, racialized and gendered
A Constituição equatoriana, orientada por parâmetros do direito internacional, estabeleceu o Estado multicultural e dedicou um de seus capítulos aos direitos coletivos dos povos indígenas e afro-equatorianos. Sua promulgação, em 1998, abriu novas possibilidades para a reivindicação desses direitos nos tribunais e seu desenvolvimento nas leis do país. Na Amazônia equatoriana existem dois casos em que os povos indígenas usaram alguns novos mecanismos legais para defender seus direitos coletivos diante da indústria petrolífera. Essa ação tornou evidente a agressividade com que as petrolíferas, aliadas ao governo e ao Banco Mundial, impõem seus "programas de relações públicas" nos territórios indígenas, transferindo recentemente à esfera judicial a mesma prática de dividir e conquistar, historicamente utilizada pela indústria petrolífera. (Original em espanhol.)
En 2012 el Estado ecuatoriano y la empresa minera Ecuacorriente firmaron un contrato para la fase de explotación del proyecto Mirador, dando inicio a una etapa más intensiva de operaciones y construcción de infraestructura. En virtud de este proyecto, varias familias han sido desalojadas y otras están en inminente peligro de perder sus tierras. Este artículo presenta los hallazgos de una investigación sobre las situaciones de desalojo y violación de derechos humanos generadas a raíz de la implementación del proyecto Mirador, e identifica los medios y recursos utilizados por la empresa para desalojar a los habitantes el área de influencia directa del proyecto.
El texto abarca las legislaciones escritas para desposeer a los indios de sus tierras y consolidar el proceso de colonialismo interno en Ecuador y Colombia hasta la década de los noventa, para identificar algunos de los métodos por los cuales cada Estado reguló la subjetividad de los indígenas y la tenencia de sus tierras desde 1835. Concluye que la legislación indigenista, al igual que los indios, fue ubicada al margen de las constituciones y sirvió para los más distintos propósitos, valiéndose de las estrategias de regular la subjetividad del indio y sus tierras con el objetivo de desposeerlo y consolidar la idea de soberanía en ambos países.
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