No Brasil aproximadamente 15% das mortes decorre do câncer, representando um grave problema de saúde pública, mais de 7% por malignidades hematológicas. O diagnóstico é complexo e grande parte da falha à quimioterapia decorre do início tardio do tratamento. Analisamos quantos trabalhos recentes na literatura abordam o tempo transcorrido desde os primeiros sintomas até o diagnóstico dos pacientes que apresentam alguma malignidade, especialmente as hematológicas, bem como desempenhamos uma pesquisa sobre a temática. Realizamos uma revisão da literatura médica usando a metodologia descrita por Jacobsen et al. (2017), consultando as bases de dados científicas Scielo e Pubmed, observando o intervalo de tempo entre 2015 a 2019. A pesquisa realizada no Hospital Universitário Antônio Pedro se deu por meio de um questionário aplicado aos pacientes que frequentam o ambulatório de quimioterapia. Foram identificadas 276 publicações no PubMed e 44 publicações no Scielo, ao final selecionou-se 7 artigos, onde apenas um se referia a malignidades hematológicas. O questionário está em andamento e foram incluídos até o momento 39 pacientes, o maior grupo os portadores de neoplasias hematológicas, 41,02%; 48,72% buscaram atendimento médico dias após o início dos sintomas; 38,46% tiveram diagnóstico em estágio avançado; serviço inicial com maior procura foi a Unidade Básica de Saúde, 51,29%.Em todos os artigos selecionados e analisados bem como em nossa pesquisa os indivíduos têm um atraso significativo na busca por diagnóstico final, portanto, do tratamento, o que pode resultar em resposta insatisfatória, podendo levar a óbito. Palavras-chave: Câncer; Diagnóstico; Tempo.
O Estado do Rio de Janeiro tem a maior proporção de municípios com piores índices de vulnerabilidade ao Covid-19 (IVC) do sul e sudeste. Objetivo: descrever os padrões de ocorrência da pandemia do COVID-19 nos 18 municípios da Região Metropolitana do Rio do Janeiro, considerando a vulnerabilidade ao vírus. Resultados: Os gráficos mostram tendência à estabilização da epidemia, a exceção de São Gonçalo que apresenta tendência crescente e Itaguaí, decrescente. Houve uma associação moderada, positiva e significativa entre os indicadores de vulnerabilidade sugerindo que as maiores incidências ocorreram em municípios menos vulneráveis, em municípios com menores proporção de população preta e parda e com maior número de ubs/habitante, e essas correlações não diminuíram nos último dois meses. Conclusão: A COVID-19 se disseminou de forma desigual. Municípios menos vulneráveis apresentaram mais casos e apenas um município da região apresentou tendência à redução de casos. A importância da divulgação de informações sobre o funcionamento das UBS e as políticas de atendimento e monitoramento de sintomáticos, além da testagem dos contatos ficou clara para permitir um adequado acompanhamento dos padrões de disseminação da doença visando contribuir para a orientação das atividades de controle dirigidas ao enfrentamento da epidemia.
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