RESUMO O objetivo geral deste artigo é analisar os fatores que definem a dinâmica da modernização da agropecuária no Brasil entre 2006 e 2017. Esse período caracteriza-se pela grande expansão da agropecuária no país, sendo que parcela ampla de sua produção se destinou à exportação. Considerando que a modernização é um fenômeno multifacetário, 24 variáveis relacionadas a ela foram calculadas para 137 mesorregiões e geraram cinco fatores, que mensuram: relação capital/trabalho (Fator 1); relação capital/terra (Fator 2); presença de infraestrutura e intensidade do suporte institucional (Fator 3); a intensidade do uso de insumos nas lavouras (Fator 4); e uso sustentável da terra (Fator 5). Não há distribuição igual dos escores desses cinco fatores nas mesorregiões do Brasil em 2006 ou em 2017, e as suas evoluções distintas, entre esses dois anos, nas mesorregiões do país evidenciam que o processo de modernização da agropecuária continua não sendo homogeneamente distribuído no território nacional nas duas primeiras décadas do século XXI.
O cultivo de algodão arbóreo, que representava quase um quarto da produção nacional e ocupava metade da área colhida na década de 1970, foi praticamente extinto, enquanto a produção de algodão herbáceo cresceu e se consolidou a partir dos anos 2000. Este estudo avaliou a produtividade do algodão herbáceo de 1974 a 2019, período em que o país minimizou a dependência externa e se tornou referência no mercado internacional, respondendo por 15,6% das exportações mundiais. Procurou-se verificar uma possível quebra estrutural da produtividade. A praga do bicudo, a otimização dos recursos naturais e a melhoria tecnológica, como também a criação de organizações e associações de produtores, estimularam a reestruturação produtiva, em que as unidades produtoras foram realocadas no território. Os resultados indicaram que a produtividade apresentou mudança de intercepto e de tendência em 1999. A taxa de crescimento anual foi de 2,03% antes e 2,43% posteriormente. A mudança de nível ficou em 81,91%. As transformações institucionais e produtivas foram responsáveis pelos ganhos de produtividade, o que permitiu a expansão produtiva e contribuiu com um efeito poupa-terra de 12,2 milhões de hectares no tempo.
Using industry 4.0 tools for increasing competitiveness of Clusters in Western ParanáUsando ferramentas da indústria 4.0 para aumentar a competitividade dos Clusters no Oeste do Paraná
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