Introdução: Durante a pandemia do COVID-19, várias atividades foram adaptadas a esse novo e desafiador cenário, envolvendo novas medidas de segurança e estratégias de isolamento social. Os esportes profissionais, por serem capazes de promover aglomerações, também tiveram suas competições suspensas ou adiadas. Entretanto, como a situação durou mais que o previsto inicialmente, os campeonatos foram retomados com adaptações. Para que isso ocorresse da forma mais segura possível, tornou-se fundamental a criação de protocolos efetivos e em consonância com as diretrizes médicas. Objetivo: Comparar os protocolos divulgados pelas organizações e ligas de esportes profissionais, bem como apontar possíveis contribuições da medicina, em especial, a esportiva em um cenário de pandemia de COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada em bases de dados (PubMed, ScienceDirect e Scielo) e em sites oficiais e jornais de ampla visibilidade. Os dados foram coletados durante o mês de agosto de 2020. Os protocolos da Union of European Football Associations (UEFA), National Basketball Association (NBA) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foram selecionados. Resultados: Verificaram-se diferentes estratégias estabelecidas pelas instituições no combate à disseminação da COVID-19. A UEFA e a NBA convergiram no tocante às rígidas diretrizes de testagem para o vírus, de traslados das equipes e de isolamento dos jogadores e comissões técnicas. Contudo, as políticas da CBF analisadas não seguiram o mesmo rigor. Uma semelhança em todos os protocolos foi a proibição das torcidas nos jogos. Além disso, constatou-se que a questão da integridade física muscular dos atletas não foi abordada nos protocolos das ligas esportivas. Conclusão: As medidas adotadas pelas organizações focam no controle da transmissão do vírus e na segurança dos entes envolvidos quanto à pandemia de COVID-19, o que demonstra um trabalho cooperativo e uma atuação da medicina mais próxima da comunidade esportiva.