Introdução: Consequência de uma estrutura de poder discriminatória, o racismo institucional perpassa todos os níveis da atenção à saúde e é predisponente da vulnerabilidade das mulheres negras no que tange sobretudo à saúde reprodutiva. Desse modo, o viés racial é um importante fator de risco para a violência obstétrica nessa população. Objetivo: o presente artigo analisa a produção científica sobre a temática visando avaliar a influência atribuída ao viés racial na determinação da violência obstétrica dentro do contexto do período gravídico-puerperal. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, com buscas realizadas nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE via PubMed), Google Scholar e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), que permite a busca simultânea em plataformas, como sciELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e BDENF (Base de dados em Enfermagem). Para isso, utilizaram-se os seguintes descritores na língua inglesa: “black”, “women”, “obstetrics”, “violence”, “racism”, “reproductive health” e “women's health”, sendo que a correlação destes foi feita a partir do operador booleano AND. Resultados: Foram encontrados 210 artigos, dos quais foram excluídos 137 a partir da leitura dos títulos, resumos e adequação aos critérios de inclusão, portanto foram lidos 73 artigos na íntegra, que, dentre esses, 17 responderam adequadamente à pergunta norteadora e foram selecionados para o estudo. Conclusão: A partir da revisão sobre a temática da violência obstétrica observou-se uma escassez ímpar de estudos, o que denuncia a necessidade de trazer à luz dos debates em saúde o tema em questão, sobretudo com enfoque no viés étnico/racial, visando uma assistência em saúde no ciclo gravídico-puerperal mais humanizada e satisfatória.
Introdução: A tuberculose é ocasionada por uma infecção bacteriana do complexo Mycobacterium tuberculosis. Objetivos: Analisar o tratamento medicamentoso padrão e as inovações no manejo da Tuberculose. Metodologia: Revisão integrativa de literatura com análise crítica dos estudos selecionados com auxílio da categorização por níveis de evidência pela Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ). Resultados: O sucesso do tratamento combinado em pacientes TB-MTR foi de 60%, abaixo da meta estipulada pela OMS, de 75%. Em pacientes com XDR-TB o tratamento com regime padronizado não apresentou a eficácia esperada. Conclusão: O aumento da resistência bacteriana pelo tratamento padrão associado ao uso inadequado e indiscriminado acarreta na redução da eficiência no controle das novas cepas, sendo assim, necessário a elaboração de novos regimes de tratamento e drogas experimentais a fim de garantir o decréscimo dos índices de morbimortalidade.
INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (OMS) refere a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. Em 2025, projeta-se que 700 milhões de adultos estejam obesos e pelo menos 2,3 bilhões se encontrem com sobrepeso. O sobrepeso e a obesidade infantil compreendem importantes contratempos para a manutenção destas estimativas futuras. DESENVOLVIMENTO: Muito se produziu no que concerne a novos estudos acerca de intervenções na obesidade infantil em todo o mundo, resultando em um grande compêndio de trabalhos em diferentes bases de dados. Tendo em vista esta abundância de material, faz-se necessária a produção de artigos com o objetivo de sintetizá-los qualitativamente para melhor análise dos investigantes da área. Esta revisão narrativa foi baseada na pesquisa de trabalhos publicados em revistas de considerável relevância científica. CONCLUSÃO: É perceptível que houve um grande avanço na produção científica acerca da obesidade infantil nos últimos anos. Foram apresentados, resumidamente, os principais marcos das pesquisas com relação ao sobrepeso e obesidade infantil. As perspectivas futuras são de aumento no desenvolvimento de produções desta linha de pesquisa, a fim de refrear o avanço da obesidade.
Introdução: A tuberculose é ocasionada por uma infecção bacteriana do complexo Mycobacterium tuberculosis. Objetivos: Analisar o tratamento medicamentoso padrão e as inovações no manejo da Tuberculose. Metodologia: Revisão integrativa de literatura com análise crítica dos estudos selecionados com auxílio da categorização por níveis de evidência pela Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ). Resultados: O sucesso do tratamento combinado em pacientes TB-MTR foi de 60%, abaixo da meta estipulada pela OMS, de 75%. Em pacientes com XDR-TB o tratamento com regime padronizado não apresentou a eficácia esperada. Conclusão: O aumento da resistência bacteriana pelo tratamento padrão associado ao uso inadequado e indiscriminado acarreta na redução da eficiência no controle das novas cepas, sendo assim, necessário a elaboração de novos regimes de tratamento e drogas experimentais a fim de garantir o decréscimo dos índices de morbimortalidade.
Introdução: Paradas cardiovasculares extra-hospitalares são extremamente comuns. Com o crescente aumento dos índices de desfibrilação precoce e ressuscitação cardiopulmonar precoce, mais pacientes apresentam retorno espontâneo da circulação. No entanto, apesar do progresso importante, poucos pacientes sobrevivem à alta dos serviços emergenciais e têm bom prognóstico neurológico. A lesão cerebral hipóxico-isquêmica é a principal causa de morte entre os pacientes ressuscitados após parada cardíaca internados na UTI. O estado epiléptico eletroencefalográfico é comum nos primeiros dias de cuidados pós-parada e é um importante preditor de prognóstico neurológico ruim de acordo com as diretrizes mais recentes. Objetivo: Analisar o potencial de predição prognóstica do monitoramento por eletroencefalografia (EEG) de pacientes com estado epiléptico pós-parada cardíaca. Métodos: Revisão bibliográfica realizada por meio de busca nas bases de dados PubMed e BVS, com a seleção de 5 artigos. Resultados: A fisiopatologia da lesão cerebral após uma parada cardíaca inclui a “lesão por reperfusão” com aumento da excitotoxicidade, acidose intracelular, estresse oxidativo, disfunção mitocondrial e neuroinflamação cujos resultados, eventualmente, levam à morte celular. O EEG é um exame bastante sensível à isquemia focal ou global e pode ser utilizado como preditor prognóstico nos pacientes comatosos após recirculação espontânea. Muitos estudos dividem os padrões eletroencefalográficos apresentados por pacientes pós-parada cardiovascular em 4 padrões principais: padrão EEG benigno, estado epiléptico refratário (EER), descargas epilépticas periódicas generalizadas (DEPG) e padrão EEG não-epileptiforme maligno. Nos estudos que utilizaram essa estratificação, os pacientes com padrão EEG benigno apresentaram a melhor chance de sobrevivência e de bom desfecho neurológico, EER apresentou moderada redução em ambos os parâmetros, DEPG teve uma dramática redução de sobrevivência e de bom desfecho neurológico e o padrão não-epileptiforme maligno teve o pior desempenho nos parâmetros analisados. Conclusão: Pacientes comatosos pós-parada cardiovascular devem ter monitorização por EEG constante, visto que os padrões apresentados nesse exame funcionam como preditores diagnóstico e podem auxiliar na escolha de tratamento entre uma conduta mais conservadora ou mais agressiva. Contudo, mais estudos abordando a associação das diferentes abordagens terapêuticas nos padrões eletroencefalográficos são necessários para que se chegue a um consenso nesse sentido.
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