RESUMOO transtorno do espectro do autismo trata-se de uma síndrome definida de forma individualizada e suas características proeminentes são dificuldades de interação social, exiguidade na comunicação, ausência no contato visual além de comportamentos ritualísticos e estereotipias peculiares. Em vista disso, o presente artigo discute os impactos psicossociais na rotina dos pais de crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Através de uma revisão sistemática de caráter bibliográfico e abordagem qualitativa, elaborada a partir do levantamento de publicações obtidas nas plataformas Scielo, Lilacs e Capes, correspondente aos anos de 2018 a 2021, chegou-se aos seguintes resultados: o diagnóstico de TEA afeta diretamente as relações parentais, primeiro o impacto emocional em quem recebe a notícia, segue-se a isso as categóricas negativas, a não aceitação, e quando esta acontece vem acompanhada de um sentimento de enlutamento, de perda de um ideal de filho(a). Tudo isso acaba por desestabilizar as famílias, trazendo para a relação familiar o sentimento de culpa, o que gera conflitos internos que resulta no retardamento dos cuidados devidos ao principal afetado, o próprio portador do fenômeno. Sendo assim, urge a necessidade de modificações na dinâmica intrafamiliar, no cotidiano e nas relações socioemocionais de todos diretamente impactados. Faz-se relevante, portanto, (re)pensar o auxílio psicológico profissional
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