A ocorrência de Eventos Estressores Precoces (EEPs) pode ser um fator determinante para o desenvolvimento de traços de personalidade disfuncionais e transtornos mentais. O objetivo do presente estudo foi analisar a possível relação entre EEPs, características de personalidade e sintomas psiquiátricos em uma amostra não clínica. Trata-se de uma investigação com delineamento transversal, onde foram utilizados para coleta de dados um questionário sociodemográfico, o Inventário de Autoavaliação para Adultos (ASRI), o Questionário sobre Traumas na Infância (QUESI) e o Inventário de Temperamento e Caráter (ITC-R). Os resultados expõem associação entre a ocorrência de EEPs e maior presença do fator de temperamento evitação de danos e menor presença do fator de caráter autodirecionamento, ambos também apresentaram correlações com sintomas psiquiátricos. Sugere-se que EEPs possam exercer influência sobre o desenvolvimento de traços de personalidade que funcionem como fatores de vulnerabilidade, contribuindo para o surgimento de sintomas psiquiátricos.
Objective: This study investigated how factors of temperament and early maladaptive schemas predict psychiatric symptoms, as well as how they mediate the relation between early life stress and psychiatric symptoms in adults. Methods: A cross-sectional study was conducted with a sample of 200 university students. Data was collected through a sociodemographic questionnaire, the Adult Self-Report Inventory, the Childhood Trauma Questionnaire, the Young Schema Questionnaire, and the Temperament and Character Inventory-Revised. Results: A model including early maladaptive schemas, harm avoidance (temperament factor), and early life stress explained 69% of the variation of the psychiatric symptoms; among the predictors, early maladaptive schemas explained 31% of psychiatric symptoms, while harm avoidance explained 25%. Most of the predictive power associated with early life stress can be better explained by early maladaptive schemas and, to a lesser extent, harm avoidance. Conclusion: By managing these processes therapeutically, deleterious effects associated with early life stress can be minimized.
Facial expressions are especially relevant for deaf people because, in addition to the emotional content, they assume linguistic functions exclusive to sign languages. Objective: We aimed to verify whether the better recognition of facial expressions in deaf people is also maintained for stimuli with greater ecological validity. Method: In the present study, we investigated the recognition of static (photographs) and dynamic (videos) facial expressions in: (a) deaf signers with profound congenital or early acquired deafness (up to 2 years of age); (b) hearing individuals who knew sign language; and (c) hearing individuals who did not know sign language. Facial expressions of joy, sadness, fear, and anger in static and dynamic conditions were presented at 4 intensities (25%, 50%, 75%, and 100%). Results: In the dynamic condition, we found that deaf individuals had lower recognition scores compared with the other 2 groups of hearing individuals (p Ͻ .05). However, in the static condition, no differences between groups were found (p Ͼ .05). Conclusion:Those results indicate that the use of facial expressions in sign language does not necessarily favor emotion recognition, probably because facial expressions have linguistic properties not related to emotional content.
Esse estudo teve como objetivo principal investigar a relação entre os subtipos de Eventos Estressores Precoces e os Esquemas Iniciais Desadaptativos em adultos. Foram utilizados o Questionário sobre Traumas na Infância (Childhood Trauma Questionnaire) e o Questionário de Esquemas de Young - forma reduzida (Young Schema Questionnaire - short form) em uma amostra, não-clínica de 200 pessoas, na qual metade (n=100) apontou a presença de Eventos Estressores Precoces. Os dados foram processados no software IBM SPSS Statistics - versão 22, por meio de estatística descritiva, coeficiente de correlação de Pearson, e comparação de médias através do Teste t de Amostras Independentes. As análises de correlação revelaram que cada subtipo de abuso e negligência se relacionou de diferentes formas com os Esquemas Iniciais Desadaptativos, sugerindo que a influência diferencial de cada tipo deve ser estudada. Dentre todos os subtipos de Eventos Estressores Precoces, o abuso emocional se destacou, apresentando maior prevalência e correlações com mais esquemas.
Resumo: Problemáticas voltadas ao adolescente autor de ato infracional são bastante recorrentes. Questões como perspectivas de vida, motivações e eficácia de medidas são deveras discutidas. Em uma nova perspectiva, contudo, o presente artigo objetiva esclarecer acerca do nível de culpabilidade desses jovens internos da medida prevista no 121° artigo do Estatuto da Criança e do adolescente. Para tanto utilizou-se de uma pesquisa de campo, descritiva, correlacional e quantitativa baseada na ESCA (Escala de Culpa Para Adolescentes) e em respostas proporcionadas por 80 internos. A partir das respostas obtidas e das análises estatísticas realizadas contatou-se uma forte ascensão positiva nos escores, dessa forma apresentando um alto nível de culpabilidade nos entrevistados e divergindo da literatura consulta.
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