Objetivos: Analisar as principais terapias alternativas que podem diminuir os sintomas da menopausa e apresentar os desafios enfrentados pela enfermagem diante desta prática. Métodos: Revisão Integrativa da literatura, com abordagem exploratória descritiva. Foram utilizados os bancos de dados Scientific Eletronic Library Online e Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde. Obteve-se 145 estudos, destes 11 atenderam aos critérios de inclusão, conforme as etapas do PRISMA. Resultados: As principais terapias alternativas identificadas foram: prática de exercício físico, acupuntura, hidroterapia, plantas medicinais, yoga e imaginação guiada. Cada uma das modalidades de terapias apontadas possui benefícios positivos em relação à redução dos sintomas da menopausa. Os enfermeiros têm contribuição direta para a adesão e realização das terapias alternativas, porém ainda existe grande desconhecimento sobre como realizar tais práticas. Conclusão: Torna-se importante a inclusão do ensino e qualificação em terapias alternativas dentro do ensino universitário e dos programas de educação permanente em saúde coletiva.
O bjetivou-se compreender como se apresentam o acesso e os fluxos decomunicação entre as equipes do Centro de Atenção Psicossocial, da EstratégiaSaúde da Família e da Saúde Indígena na atenção à saúde mental. Estudoexploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. Foram utilizadas comotécnicas de coleta de informações a entrevista semiestruturada e o diário decampo. A sistematização dos dados deu-se pela análise do conteúdo, a qualoriginou as seguintes categorias empíricas: acesso ao Centro de AtençãoPsicossocial, instrumentalização da comunicação e comunicação interprofissional.A compreensão sobre as formas de acesso e o estabelecimento dos fluxos decomunicação existentes entre estes serviços evidenciaram que o acesso ao Centrode Atenção Psicossocial vem sendo garantido pela atenção horizontal, diante doreconhecimento das necessidades e fragilidades do território. No entanto, essepercurso encontra desafios inerentes à integração entre os serviços de atençãoprimária e saúde mental. A principal causa se dá pela precarização da guia dereferência e contrarreferência em papel, como principal estratégia decomunicação e garantia do acesso aos cuidados primários em saúde mental, alémda ausência de apoio tecnológico e logístico que favoreça essa integração na Redede Atenção à Saúde. É a partir da identificação das necessidades de saúde dosusuários e dos trabalhadores que o operam que a promoção do acesso e a garantiade atendimento serão assegurados.
Objetivo: Analisar os principais desafios e cuidados despendidos pela equipe de enfermagem durante o processo do cuidar de idosos que vivem com Alzheimer e ao seu cuidador familiar. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa desenvolvida a partir da busca de artigos nas bases Scientific Eletronic Library Online e Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde. Obteve-se 783 estudos, destes apenas 13 atendiam aos critérios de inclusão. Resultados: Foram propostas estratégias de cuidados referente a formas de agir relacionadas ao Alzheimer, entre elas o esquecimento, negação do banho, aceitação da doença pela família. A falta de capacitação e conhecimento por parte de alguns profissionais da enfermagem foram evidenciados como elemento dificultador na relação com o idoso e seu familiar cuidador. Conclusão: É importante que as políticas públicas possam garantir a assistência ao idoso com Alzheimer, se aproximando das reais necessidades vivenciadas pelos idosos, cuidadores familiares e profissionais da saúde.
Objetivo: analisar o processo de trabalho adotado por profissionais envolvidos na gestão e assistência de um Centro de Atenção Psicossocial e a adequabilidade da estrutura física da unidade às práticas de saúde mental. Métodos: estudo qualitativo, descritivo e exploratório. Realizado no Centro de Atenção Psicossocial, em um município do interior do Ceará, com nove profissionais, entre os meses de setembro e outubro de 2014. Foi utilizado um roteiro semiestruturado para coleta de dados, os quais foram categorizados e analisados conforme Minayo. Obteve-se autorização do CEP-UECE sob protocolo CAAE: 36971014.0.0000.5534. Resultados: há ausência de coparticipação entre gestão e profissionais, escassez de recursos financeiros e inadequação da estrutura física, que corrobora para a fragmentação do processo de trabalho. Conclusão: é fundamental a implantação de medidas que consolidem a Reforma Psiquiátrica, e que os profissionais se inter-relacionem de forma coparticipativa, almejando a qualidade da assistência. Descritores: Gestão em saúde, Saúde mental, Gestão da qualidade.
O período gestacional demanda importantes adaptações no estilo de vida da gestante, principalmente no que se refere às boas práticas alimentares. Os profissionais de saúde possuem importante papel como agentes promotores de cuidados por meio de orientações, com linguagem clara e acessível. Validar o conteúdo e a aparência de uma cartilha educativa sobre boas práticas alimentares na gestação. Trata-se de um estudo metodológico, desenvolvido entre novembro de 2017 e julho de 2018. A validação foi realizada por nove juízes especialistas e atuantes nas áreas de Nutrição e Enfermagem, que trabalhasse na área da saúde da mulher. Utilizou-se a técnica de Delphi para a validação do conteúdo e aparência. O material foi validado, segundo os domínios: objetivos, estrutura, apresentação e relevância da cartilha. Dos 23 itens analisados, apenas três foram considerados como “não se aplica” e seis foram julgados como “inadequados” e 19 como “parcialmente adequado”. A partir do parecer dos juízes, o conteúdo e a aparência foram readequados e revistos para formalizar sua validade. A validação da cartilha educativa foi confiável, a qual apresenta de forma objetiva e clara orientações sobre boas práticas alimentares durante a gestação. Pode ser utilizada pela equipe de saúde responsável pela realização do pré-natal como instrumento educativo.
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