RESUMOEste estudo preliminar teve por objetivos caracterizar a estrutura fitossociológica, identificando as espécies vegetais com maior valor de importância, e avaliar a diversidade vegetal de uma área de manguezal na margem direita e próximo à foz do rio Sauípe, situada no distrito de Porto de Sauípe, município de Entre Rios (Bahia, Brasil). Foram estabelecidas 6 parcelas de 10 m x 5 m e medidos os valores de CAP ≥ 3 cm e altura de indivíduos vivos e mortos de cada espécie. Os dados biométricos foram usados para análise fitossociológica, de acordo com Mueller-Dombois & Ellenberg (1974), e determinação do índice de diversidade de Shannon-Wiener (H'), através do software estatístico PAST ("Palaeontological Statistics"). Foram registrados 81 indivíduos, sendo 3 mortos e os demais pertencentes às espécies Rhizophora mangle (64), Laguncularia racemosa (9) e Avicennia schaueriana (5). A espécie que apresentou os maiores índices fitossociológicos foi R. mangle, com frequência de 42,86%, dominância 96,57% e área basal de 4,26 m 2 /ha. Esta área de mangue é do tipo ribeirinho arbóreo, com altura média de 3 m e diâmetro médio 11,6 cm, indicando que é um mangue adulto, em pequeno sub-bosque. A análise fitossociológica da área revelou o destaque da espécie R. mangle para todos os parâmetros avaliados e expressiva contribuição na cobertura vegetal do ecossistema. Entretanto, a diversidade na área apresentou-se heterogênea, mas as espécies não estão distribuídas de modo equilibrado devido ao predomínio do mangue vermelho neste manguezal. Apesar deste trabalho ter sido feito na área de sub-bosque, os dados de fitossociologia foram semelhantes a outros estudos realizados no manguezal em ambas margens do rio. Considerando este e outros estudos feitos na região, a espécie R. mangle (mangue vermelho) parece dominar nos manguezais ribeirinhos do Litoral Norte da Bahia. Palavras-chave:Fitossociologia; Manguezal; Rhizophora mangle. INTRODUÇÃOO manguezal é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico de regiões tropicais e subtropicais, sujeito ao regime das marés. Este ecossistema é constituído de espécies lenhosas típicas (angiospermas), além de micro e macroalgas (criptógamas), adaptadas à flutuação de salinidade e caracterizadas por colonizarem sedimentos lodosos com baixos teores de oxigênio. Os manguezais apresentam condições propícias para alimentação, proteção e reprodução de muitas espécies animais, sendo considerados importantes transformadores de nutrientes em matéria orgânica e geradores de bens e serviços (VANUCCI, 1999).
Lamiaceae Martinov é a sexta maior família das Angiospermas, contendo cerca de 240 gêneros e 7.200 espécies. No Brasil, também apresenta alta riqueza, representada por 70 gêneros e aproximadamente 590 espécies. Apesar disso, é uma família relativamente pouco representada em estudos florísticos regionais. O objetivo deste trabalho foi realizar a florística e taxonomia das espécies de Lamiaceae ocorrentes no município de Alagoinhas, Bahia, Brasil. O levantamento foi realizado tanto por coletas do material botânico, quanto por consulta em materiais depositados em acervos de herbários da região como o HUNEB e o HUEFS. A família está representada no município por 16 espécies distribuídas em 13 gêneros e 4 tribos. Dentre essas espécies, se destaca Mesosphaerum caatingense, que teve seu primeiro registro para o estado da Bahia e para a Mata Atlântica realizado neste trabalho. São apresentadas descrições, fotografias de campo, comentários sobre as espécies e uma chave de identificação.
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Lippia subracemosa var. harleyi Moldenke and Verbena subpetiolata N.O’Leary, previously considered synonyms of Lippia lasiocalycina Chamisso and Glandularia jordanensis (Moldenke) N.O’Leary & P.Peralta, respectively, are being here recognized as distinct species in the genera Lippia and Glandularia. The nomenclatural changes needed are herein proposed: Lippia deltata I.N.Santana & T.R.S.Silva stat. & nom. nov. and Glandularia subpetiolata (N.O’Leary) P.H.Cardoso & V.Thode comb. nov. Comments on the distribution and morphological characters to differentiate these species from their most similar congeneric taxa are provided.
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