RESUMOAnarriê, Alavantu! Durante o mês de junho, o povo nordestino comemora os festejos populares dedicados aos santos juninos, ao som de muito forró. A quadrilha tornou-se a dança típica da festa, onde diversos casais gritam, se entrelaçam entre fitas e mãos, a exemplo da Junina Tradição, do Morro da Conceição, periferia do Recife, Pernambuco. Entretanto, os quadrilheiros desse grupo utilizam a dança não só como diversão, mas sim como um espaço de lutas, de resistência, de quebra de preconceitos. Dentro desse contexto, o trabalho analisa as performances folkcomunicacionais na Junina Tradição, que são promotoras do desenvolvimento local, nos âmbitos social e político, conforme os resultados obtidos. Trata-se de um estudo na perspectiva da Folkcomunicação, na qual foram utilizados análise documental e entrevista semiestruturada.
PALAVRAS-CHAVESPerformance; folkcomunicação; desenvolvimento local; cultura.1 Trabalho apresentado no GT 4 (Folkcomunicação e Desenvolvimento Local) da XVIII Conferência Brasileira de Folkcomunicação.
O presente artigo tem como objetivo verificar a cobertura midiática do jornal O Estado deSão Paulo em relação ao zika vírus. O levantamento se deu em dois períodos: no ano de2015 e o segundo, seis meses depois, já em 2016. Em um primeiro momento, houve umapreocupação da mídia com as grávidas, por causa do elevado número de bebés que estavamnascendo com microcefalia. No período seguinte, as reportagens passaram a ser publicadaspredominantemente no caderno de Esportes, por causa das Olimpíadas, e um possível fracassodo evento. Conclui-se que a cobertura midiática muitas vezes deixa em segunda ordem asrelevâncias sociais mais amplas.
O presente artigo desenvolve uma análise sobre as práticas corpográficas decoloniais e de performatividades a partir da enunciação de identidades individuais e coletivas da dança swingueira. A análise do documentário Swingueira nos possibilita investigar as estratégias de contestação e de inscrição de corpos insurgentes, que passam a vivenciar a música a partir de estratégias de escapismos que ocorrem nas bordas da cultura popular e dos imaginários de autenticidade nacionais e regionais. O objetivo é inter-relacionar imagens e narratividades presentes na construção dessas identidades corporais sob categorias como territorialidade, trauma e fuga. Os resultados nos permitem compreender como a swingueira tenciona, para além de um movimento artístico, a autoinscricão de vivências, violências e disputas em corpos dissidentes que contestam o regime colonial e racializado de representação.
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