INTRODUÇÃO: endêmica em mais de 125 países, a dengue é uma arbovirose considerada ameaça à saúde pública, haja vista expressiva morbidade em regiões tropicais e subtropicais. Nesse sentido, elevados índices de infecção global, dificuldades no controle de vetores e eficácia limitada da única vacina licenciada contra a dengue traduzem a urgência de novos imunizantes. OBJETIVOS: sintetizar os artigos que abordam os principais desafios para a criação de vacinas contra o vírus da dengue e compreender tal problemática na atualidade. MÉTODOS: trata-se de revisão integrativa, na qual a pesquisa foi realizada em agosto de 2022, a partir das bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online e Scopus, incluindo artigos publicados em inglês, português e espanhol, entre 2017 e 2022. Foram identificadas 31 publicações, sendo realizadas análise crítica e seleção de artigos, consoante à pergunta de pesquisa e ao objetivo desse trabalho. RESULTADOS: foram selecionados cinco artigos, os quais em sua totalidade enfatizam a produção de vacinas contra o vírus da dengue como um dos desafios mais complexos na saúde pública. Ainda que o controle vetorial seja essencial em programas de prevenção, a vacinação constitui estratégia mais eficaz para combater a disseminação atual. Entretanto, a vacina ideal deve conferir proteção equilibrada contra os quatro sorotipos de DENV, além de evitar fatores complicadores, como competição antigênica e Aprimoramento Dependente de Anticorpos. CONCLUSÃO: embora bem estabelecidas as bases da Imunologia e Virologia no contexto da dengue, há entraves importantes a serem superados para o desenvolvimento de vacinas mais completas, eficazes e seguras. Investimento em tecnologia e ampliação dos estudos científicos na área são imprescindíveis para a produção de novos imunizantes, os quais devem ser prioridade no combate à arbovirose.
INTRODUÇÃO: O Brasil foi o último país a abolir a escravidão, as raízes amargas desde esse marco até os tempos atuais, geram barreiras e o adoecimento dessa parte da população. Estudiosos associam essa diferença à discriminação racial. Nesse contexto, a pesquisa acerca do tema poderá contribuir para compreensão da interferência do racismo na saúde psíquica dos negros. OBJETIVO: Abordar os impactos na saúde mental da população negra brasileira, provocados pelo racismo. MÉTODOS: O estudo se baseia em uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida por meio da busca de bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF via BVS sob a utilização dos seguintes descritores “Saúde mental”, “Negros” e “Racismo”, perante a introdução do aplicador booleano “And”. De modo que, os critérios de inclusão correspondem a: produções científicas nos idiomas português e inglês com recorte temporal de 2012 a 2022 e como critérios de exclusão; trabalhos duplicados nas bases de dados, incompletos e indisponíveis na íntegra. RESULTADOS: Posto isso, 5 trabalhos foram escolhidos como mais favoráveis para a realização do estudo e covalentes ao objetivo exposto. Autores abordaram que a discriminação racial aumenta a probabilidade de a população negra desenvolver problemas mentais em relação a outros povos, a depressão, por exemplo, é tida como o principal distúrbio mental associado ao racismo, porém, esse não é facilmente identificado por profissionais e vítimas como sendo o agente causador/determinante da psicopatologia, dificultando o seu processo terapêutico. Dentre as repercussões psicológicas, o estresse crônico é outra manifestação ocasionada pelas experiências discriminatórias recorrentes. CONCLUSÃO: Contudo, a população negra brasileira acumula vivências estressantes e traumáticas em decorrência do racismo, impactando na sua saúde mental e aumentando a probabilidade destes de desenvolver distúrbios psíquicos em relação a outros grupos de raça/cor.
INTRODUÇÃO: O cenário epidemiológico mundial provocado pela pandemia de COVID-19 demandou uma reorganização na forma de cuidado e a criação de estratégias se fez necessária para garantir a manutenção dos serviços, a proteção dos trabalhadores e a contenção do avanço da transmissão viral. Nesse sentido, a telemedicina pôde unir a conveniência ao baixo custo e a facilidade de acesso à informação e à comunicação relacionada à saúde. OBJETIVO: Compreender a telemedicina como inovação tecnológica e a sua importância em pandemias tal qual a do SARS-Cov-2. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual a busca foi realizada em agosto de 2022, a partir das bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO),Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciencias da Saúde (Lilacs) e Biblioteca Regional de Medicina (Bireme). Os artigos foram selecionados obedecendo a critérios de inclusão: estudos publicados em português, inglês e espanhol, entre 2019 e 2022, que continham os descritores completos ou em parte no título do trabalho, além de critérios de exclusão. RESULTADOS EDISCUSSÃO: As consultas virtuais e a teletriagem vêm contribuindo para o rastreio de casos graves e o monitoramento do paciente estável, além de permitir o acompanhamento da saúde mental do mesmo. A telemedicina já era muito utilizada antes pandemia, porém fora dos grandes centros. No atual contexto, os profissionais foram afastados do trabalho e a ferramenta começou então a desafogar diferentes áreas, dando um suporte maior para a saúde do paciente durante esse período.CONCLUSÃO: Apesar das limitações observadas no diagnóstico ou tratamento à distância, a telemedicina vem sendo bem-sucedida para a prevenção, acompanhamento e monitoramento de casos de COVID-19, tornando-se relevante na redução da superlotação de hospitais e clínicas, ao mesmo passo em que se evitam exposições humanas desnecessárias.
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