Estuda os processos de construção discursiva do SUS-problema em notícias do jornal Folha de S. Paulo publicadas em 2008. Foram selecionadas 667 notícias em pesquisa on line no acervo da Folha, examinadas segundo a análise crítica do discurso e as contribuições da perspectiva construcionista social. Metodologicamente, como prática textual, investigou-se a partir de quais recursos linguísticos foi construído o SUS-problema; e, como prática discursiva, qual a influência do veículo jornal e do estilo jornalístico na produção desses sentidos. Ao construir o SUS-problema, essas produções foram consideradas propiciadoras de uma visão limitada e negativa do Sistema Único de Saúde (SUS), baseada na desconfiança e na impossibilidade de melhorar o Sistema.
In Brazilian context, literature points to Continuing Education in Health (CEH) policy as a means to actualize the Psychiatric Reform. Although it is also a challenge considering its proposal of close connectedness with each context in which it occurs. This study aimed to understand how mental health professionals learn together in CEH-processes, identifying and understanding conversational transformations that occurred in the interactional process. An educational process inspired by the CEH policy was then carried out with a group of eight professionals from a Psychosocial Care Center. This process was analyzed from the notion of critical moments, with a social constructionist stance. In doing so, the critical moment “Sharing the Feeling of Standstill” was delimited considering its effects on the conversational process. With this, it is argued that, even in conversations that seem saturated by problems, it is possible to identify generative moments, as a relational achievement, through dialogue.
INTRODUÇÃO: O cenário epidemiológico mundial provocado pela pandemia de COVID-19 demandou uma reorganização na forma de cuidado e a criação de estratégias se fez necessária para garantir a manutenção dos serviços, a proteção dos trabalhadores e a contenção do avanço da transmissão viral. Nesse sentido, a telemedicina pôde unir a conveniência ao baixo custo e a facilidade de acesso à informação e à comunicação relacionada à saúde. OBJETIVO: Compreender a telemedicina como inovação tecnológica e a sua importância em pandemias tal qual a do SARS-Cov-2. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual a busca foi realizada em agosto de 2022, a partir das bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO),Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciencias da Saúde (Lilacs) e Biblioteca Regional de Medicina (Bireme). Os artigos foram selecionados obedecendo a critérios de inclusão: estudos publicados em português, inglês e espanhol, entre 2019 e 2022, que continham os descritores completos ou em parte no título do trabalho, além de critérios de exclusão. RESULTADOS EDISCUSSÃO: As consultas virtuais e a teletriagem vêm contribuindo para o rastreio de casos graves e o monitoramento do paciente estável, além de permitir o acompanhamento da saúde mental do mesmo. A telemedicina já era muito utilizada antes pandemia, porém fora dos grandes centros. No atual contexto, os profissionais foram afastados do trabalho e a ferramenta começou então a desafogar diferentes áreas, dando um suporte maior para a saúde do paciente durante esse período.CONCLUSÃO: Apesar das limitações observadas no diagnóstico ou tratamento à distância, a telemedicina vem sendo bem-sucedida para a prevenção, acompanhamento e monitoramento de casos de COVID-19, tornando-se relevante na redução da superlotação de hospitais e clínicas, ao mesmo passo em que se evitam exposições humanas desnecessárias.
Este artigo é um relato de experiência sobre o processo de implementação de cotas étnico-raciais na Escola de Educação Básica (Eseba) da Universidade Federal de Uberlândia. Instituída em 2019, devido ao trabalho da Comissão para a Diversidade Étnico-Racial e Socioeconômica da Eseba, com o apoio da direção da escola, da Reitoria e da Pró-Reitoria de Graduação e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) da universidade, essa política afirmativa promoveu o ingresso, em 2020, de 18 estudantes negros no primeiro período da educação infantil. Essa medida constitui um marco não apenas para a Eseba, mas para outros colégios de aplicação vinculados a universidades federais que, eventualmente, poderão se valer dessa experiência para, também, discutirem medidas de promoção de equidade racial.
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