RESUMOO objetivo deste trabalho foi apresentar uma revisão de literatura sobre o setor de preservação de madeiras no Brasil, desde seu início até o ano de 2011. O Brasil é rico em recursos naturais e a madeira sempre ocorreu de forma abundante. Com o crescimento industrial, houve a necessidade de utilizar madeiras de baixa durabilidade natural, mas dependentes de um tratamento preservativo. O tratamento de madeiras iniciou-se no final do século XIX, para atendimento da demanda de dormentes para as ferrovias. Somente na década de 1960, o setor de preservação de madeiras ganhou impulso com aumento significativo das pesquisas científicas, normalização técnica e unidades industriais de preservação de madeira. A partir daí, poucos avanços foram observados. No ano de 2011, as usinas de preservação utilizam basicamente madeiras dos gêneros calyptus e Pinus, realizando, principalmente, o tratamento preservativo em usinas sob pressão. Em pequena escala, utiliza-se o método de substituição de seiva. Os principais preservativos utilizados são o arseniato de cobre cromatado (CCA) e o borato de cobre cromatado (CCB); o creosoto também é utilizado, em reduzida escala. A produção de madeira tratada concentra-se, essencialmente, na produção de moirões de cerca, postes e dormentes. Como tendência, o setor deverá alcançar novos mercados, como o de construção civil, cruzetas e embalagens, bem como intensificar o consumo dos produtos tradicionais. A despeito de inúmeras pesquisas sobre vários produtos, o CCA deverá se manter no mercado por vários anos, pela inexistência de produtos alternativos que apresentem a mesma eficácia, bem como à inexistência de provas que o produto apresente efeitos nocivos à saúde humana e ao meio ambiente. Palavras-chave: madeira tratada; CCB; CCA. ABSTRACT
RESUMOAvaliaram-se os efeitos do teor de umidade e classe diamétrica na qualidade do tratamento de moirões de Corymbia torelliana e Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla. Utilizaram-se 108 moirões, sendo 36 tratados e 18 não tratados, com 2,20 m de comprimento e umidade de 15 a 20%; 20 a 30%; 30 a 40%, e diâmetros de 8 a 10 cm; 10 a 12 cm; 12 a 14 cm. No tratamento, foram utilizados 2% de ingredientes ativos de CCA-C, vácuo inicial e final de 550 mmHg (30 min), pressão de 11 kgf cm -2 (1 h). Os moirões tiveram a umidade avaliada pelo medidor elétrico, que foi adequado para estimar a umidade destes. Obtiveram-se penetrações satisfatórias e a maior retenção foi obtida nos moirões com umidade de 15 a 20% (8,23 kg m -3 ), contudo, umidade de 30 a 40% também foi adequada ao tratamento da madeira, obtendo valores superiores a 6,5 kg m -3 .Palavras-chave: tratamento de moirões, arseniato de cobre cromatado, penetração, retenção. Influences of Diameter and Wood Moisture on Quality of the Preservative Treatment ABSTRACTWere evaluated the effects of moisture content and diametric class in industrial treatment quality of Corymbia torelliana and Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla fence posts. 108 fence posts were used, 36 treated and 18 non-treated, with 2.20m long and moisture content of 15 to 20%; 20 to 30%; and 30 to 40% and diameters of 8 to 10cm; 10 to 12cm; 12 to 14cm. For treatment, were used 2% active ingredients of CCA-C, initial and final vacuum 550 mmHg (30min), pressure of 11 kgf cm -2 (1h). The fence posts were evaluated by electric meter that was adequate to estimate the moisture. Satisfactory penetrations were obtained and the biggest retention was reached in fence posts with moisture of 15 to 20% (8.23 kg m -3 ), however, the moisture content of 30 to 40% was also suitable for the treatment of wood, getting values higher than 6.5 kg m -3 .
In Brazil, research on wood drying has been more focused on applied aspects than on fundamentals ones, and results have been published almost exclusively in Brazilian journals. The study of lumber deformation under aggressive drying conditions resulted in methods to group species and to define kiln schedules. Relationship between moisture content and electrical resistivity was used to improve quality control of dried lumber as well automatic control of the kiln drying process. Conventional kiln drying is the most common method for industrial drying, but seasoning and solar drying were also studied. The biggest research effort was directed to improve the drying of eucalypt lumber.
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