Objetivou-se relatar uma experiência de formação médica sobre planejamento em saúde em uma instituição pública estadual de ensino superior. A disciplina foi ofertada no 4º semestre do Curso de Medicina para 36 estudantes. Houve combinação do ensino tradicional a partir da exposição dialogada com as metodologias ativas de aprendizagem, além de visita técnica a instâncias de planejamento e atividade prática em serviços de saúde. O Google Classroom foi utilizado para comunicação, envio de materiais, postagem de atividades e feedback. As atividades desenvolvidas estimularam a colaboração e o papel ativo na aprendizagem, além de promoverem uma aproximação do contexto vivenciado pelos gestores no âmbito do Sistema Único de Saúde. Enfatizou-se o planejamento estratégico situacional e na importância da prática dialógica na proposição de ações. Esta experiência forneceu subsídios para abordagem do planejamento em saúde na formação médica, oferecendo bases para aplicação do planejamento como ferramenta de gestão.
Objetivou-se descrever a experiência relacionada à aprendizagem ativa e híbrida na formação médica sobre políticas públicas de saúde em uma instituição pública estadual de ensino superior. A disciplina foi ofertada no período de dezembro de 2019 a abril de 2020 no 4º semestre do Curso de Medicina para uma turma constituída por 36 discentes. As principais metodologias ativas utilizadas na condução da disciplina foram: Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom), Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL), jogo educativo e aprendizagem baseada em projetos. O ensino híbrido consistiu no uso do Google Classroom, um sistema de gerenciamento de conteúdos com a finalidade de compartilhar materiais para leitura, explicar e receber atividades, bem como avaliar a aprendizagem. Ao final da disciplina foi realizada uma avaliação institucional por meio do Google Forms para apreender a percepção dos discentes sobre os métodos de ensino e aprendizagem, os professores e a contribuição para a formação médica, além de captar os pontos positivos, negativos e sugestões. As metodologias ativas de aprendizagem e o ensino híbrido proporcionaram integração teórico-prática dos conteúdos; maior engajamento e participação ativa do discente; fortalecimento do trabalho colaborativo; ambiente sensibilizador e motivador para a aprendizagem; feedback contínuo e qualidade na gestão da aprendizagem. Contudo, foram apontadas como desvantagens a alta carga de atividades didáticas e a sobrecarga dos discentes mais dedicados nas atividades em grupo, o que demonstra a importância do papel docente como mediador da aprendizagem.
RESUMO Objetivo Analisar os desafios da atuação do enfermeiro na preservação de vestígios nos casos de violência sexual contra a mulher, evidenciados na literatura. Método Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados SCOPUS, Cochrane, LILACS, MEDLINE, CINAHL e no Google Acadêmico, em janeiro de 2021. Utilizaram-se os descritores Sex offenses e Forensic Nursing, combinados com o operador booleano AND. Foram encontrados 207 artigos e selecionados 15. Resultados Os desafios identificados foram: carência de recursos humanos e de formação em enfermagem forense; formação de enfermeiros para coleta de vestígios; execução limitada de procedimentos para a preservação de vestígios; conflitos entre o papel do enfermeiro no cuidado e na coleta de vestígios; ausência de protocolos ou padronização dos já existentes; subnotificação dos casos de agressão; falta de tempo e medo da responsabilidade legal ou represália; ausência de instrumentos legais que regulamentem as atribuições do enfermeiro e seu papel na cadeia de custódia das provas. Conclusão e implicações para a prática Ações que visem capacitar os enfermeiros. A criação de protocolos, de forma a ampliar e implementar políticas públicas já existentes, são imprescindíveis para o fortalecimento da atuação do enfermeiro na preservação de vestígios nos casos de violência sexual contra a mulher.
Objetivo: Analisar as recomendações sobre amamentação durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Trata-se de revisão integrativa realizada nas seguintes bases de dados: MEDLINE/PubMed; Web of Science; LILACS, CINAHL, Cochrane Collaboration. Houve combinação dos seguintes descritores controlados: P (Postpartum Period, Período Pós-parto); I (Breast Feeding, Amamentação); Co (Coronavirus Infections, Infecção por Coronavírus). Incluíram-se apenas artigos disponíveis na íntegra, independentemente do idioma e ano de publicação, que respondiam à questão norteadora. Resultados: Os 12 estudos selecionados foram publicados em 2020 e realizados principalmente nos Estados Unidos da América e Espanha. Quanto ao tipo de estudo, destacaram-se os estudos de revisão, seguido pelos estudos transversais e a abordagem quantitativa. Os estudos apresentam informações controversas sobre a suspensão ou manutenção da amamentação em casos de mãe positiva para COVID-19, orientando a decisão individualizada por parte de pais e profissionais, levando em consideração o consentimento dos pais, o estado de saúde da mãe e do recém-nascido, além da capacidade de cuidar do recém-nascido, resultados dos exames e a situação epidemiológica local. Considerações finais: As evidências indicaram que deve ser estimulada a amamentação de neonatos e bebês, porém as medidas de precauções devem ser mantidas e reforçadas criteriosamente.
Objetivo: Comparar aquisições de medicamentos na atenção primária á saúde antes e após do Banco de Preços em Saúde. Método: Estudo transversal, quantitativo, baseado no levantamento de dados disponíveis nos sistemas de informação para aquisição de medicamentos numa Organização Social em Saúde em Fortaleza-CE. A fonte de coleta de dados foram sistemas de informações de aquisição de medicamentos: Gercomp, Plataforma Bianexo e Plataforma Publinexo e dados disponíveis no Banco de Preços em Saúde. Dados coletados no período de maio a novembro dos anos de 2016 a 2018. Avaliaram-se os medicamentos mais adquiridos no triênio: Losartana, Omeprazol, Hidroclorotiazida, Sinvastatina e Metformina. Resultados: Após o BPS observou-se melhora na eficiência de aquisição dos medicamentos, taxa atendimento de compra frente ao consumo e redução da taxa de falta no estoque. Conclusão: Acredita-se que a comparação de preços que o Banco de Preços em Saúde possibilitou melhorou as aquisições, devido à comparação dos preços.
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