ResumoEste artigo tem por objetivo apresentar algumas discussões sobre do uso de narrativas (auto)biográficas como fontes para a realização de pesquisas em Educação Matemática, tendo como pano de fundo considerações acerca da Educação (Matemática) Inclusiva. Ao longo do artigo, estes assuntos serão discutidos a partir de alguns trechos de memoriais de formação relacionados à pesquisa de mestrado de Rosa (2013) com a expectativa de esboçar como professores de Matemática se aproximaram da Educação (Matemática) Inclusiva e algumas de suas práticas nas classes especializadas ou inclusivas.
Palavras
AbstractThis article aims to present some discussions about the use of (auto)biographical narratives as source to realize Mathematics Education's researches having, as background, considerations about Inclusive (Mathematics) Education. Throughout the article, these issues will be discussed from some memoir excerpts related to Rosa's (2013) master's research, expecting to outline how mathematics teachers approached the Inclusive (Mathematics) Education and some practices in specialized or inclusive classes.
Neste artigo apresentamos traços históricos gerais sobre a Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário (Cades) e sobre suas publicações. De total desconhecida à multifacetada, a Cades mostrou-se como um importante veículo dos ideais da época, décadas de 1950 e 1960, no que diz respeito à formação de professores e uma maneira dos docentes se aperfeiçoarem, discutirem e formalizarem sua prática quando ainda, no Brasil, era raro um lócus para tal exercício. Essa Campanha, até os dias atuais, foi quase que totalmente ignorada pelos pesquisadores da História da Educação (Matemática), o que nos leva a acreditar que, muitas vezes, quando se estuda a formação de professores, se adota uma postura elitista e centralizadora, focando somente os grandes centros e partindo de instituições de ensino consideradas tradicionais.
Tem-se como objetivo mostrar compreensões tecidas sobre os cenários em torno do primeiro curso, em nível superior, para o professor lecionar Matemática em Uberaba, Minas Gerais. Mobilizamos como metodologia de pesquisa a História Oral, tal qual a concebemos e praticamos no Grupo de Pesquisa História Oral e Educação Matemática – Ghoem. Os procedimentos metodológicos possibilitaram criar narrativas dos sujeitos que viveram e experienciaram processos distintos, mas relacionados aos cenários mencionados anteriormente. Além das fontes orais foram utilizadas outras fontes, acessadas em arquivos públicos e privados, e outros trabalhos que nos ajudaram a elaborar as compreensões aqui mostradas. Para atingir nosso objetivo, apresentamos uma narrativa apontando os enlaces históricos, à época, para a constituição do ensino superior, os movimentos das instituições que abrigaram o primeiro curso de Licenciatura em Matemática e aspectos sobre o curso em foco.
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