Observaram-se aspectos como a falta de conhecimento por parte da maioria destes a respeito das legislações com base nas quais podem ser processados, bem como das esferas jurídicas nas quais estes processos podem ocorrer. O tempo de conservação da documentação odontológica e de garantia dos orçamentos é a forma mais comum de esclarecimento dos pacientes a respeito de fatos decorrentes do tratamento. Pode-se concluir que os profissionais necessitam de maior conhecimento sobre a legislação que se aplica nas relações profissionais com seus pacientes.
A genética forense tem se demonstrado uma grande aliada no processo de identificação humana, sendo assim, este trabalho se propôs a conhecer e analisar o perfil dos exames de DNA nos casos de identificação humana, realizados no Instituto de Genética Forense do estado de Pernambuco. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, a qual constata e avalia as variáveis sem manipular as situações, a partir de condições já existentes. Foram consultados dados secundários extraídos de planilhas dos exames do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos (IGFEC) no período de janeiro a dezembro de 2021. Os resultados demonstraram um total de 678 casos de identificação humana, a maioria deles encontrava-se em backlog para posterior análise, gerando 2.121 amostras genéticas, parte do tipo referencial feitas em vivos (14,71%), parte do tipo questionada (41,73%) realizadas nos cadáveres, esta última representada principalmente por sangue, músculo, osso e dentes, e parte das amostras relacionada à contraprova (43,56%). Em 39,93% das amostras, a metodologia quanto à extração do DNA não foi informada na planilha. Dentre as informadas, o cartão FTA e as plataformas automatizadas foram as mais prevalentes. Concluiu-se que a celeridade da análise dos exames realizados no vivo e no morto é beneficiada a partir do crescente desenvolvimento tecnológico e da qualificação dos laboratórios forenses.
O impacto do distanciamento social é especialmente problemático para os idosos, pois muitos já sofriam violência em casa e outros estão vivendo de forma mais intensa, nesse período de pandemia. O objetivo deste estudo foi analisar as notícias relacionadas à violência contra idosos veiculadas no Brasil no período da pandemia através de uma pesquisa etnográfica por meio da internet (netnografia). Realizou-se busca através de navegador da internet utilizando a seguinte frase “Violência contra idosos no Estado de _______ durante a pandemia”, sendo o espaço em branco preenchido pelas 27 unidades federativas, sendo 26 Estados e um Distrito Federal. A região Nordeste apresentou o maior número de notícias e o estado de Pernambuco o maior percentual de aumento informado. Os casos mais frequentes foram de negligência, violência física, psicológica e verbal. As notícias relacionaram o aumento das denúncias ao fato de o isolamento propiciar o estresse e os atritos familiares, além de intensificar situações de negligência já existentes antes da pandemia. A redução relatada em alguns estados pode estar relacionada à subnotificação por dificuldade de acesso aos meios de denúncia ou pelo fato de o responsável pela violência geralmente ser um parente próximo do idoso.
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