Os sistemas usados no Brasil para definir a incapacidade variam de acordo com o setor. A partir de uma recomendação da Presidência da República, uma força-tarefa interministerial foi organizada em janeiro de 2011 para desenvolver um modelo único de avaliação e classificação da incapacidade a ser usado em todo o país. O grupo de trabalho partiu de uma avaliação ampla de informações biodemográficas das pessoas com deficiência no Brasil obtidas a partir de fontes como o censo populacional, censo escolar, relação anual de informações sociais e pesquisa de informações básicas municipais, bem como grupos focais realizados com representantes de vários estados da federação, diferentes deficiências e faixas etárias. Por meio de reuniões mensais num período de 8 meses, foi escolhido o modelo conceitual da Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Saúde como base teórica e partir do qual foram selecionadas as 41 atividades e fatores ambientais que deveriam ser contemplados no em cada uma delas. A pontuação de cada atividade foi definida numa escala de 25 a 100, de acordo com o nível de independência. Ajustes para crianças foram realizados comparando o instrumento ao desenvolvimento esperado para cada faixa etária de acordo com a descrição presente em outros instrumentos. Além da avaliação quantitativa do grau de incapacidade, foi desenvolvida uma avaliação qualitativa seguindo a lógica fuzzy, específica para as deficiências visual, motora, auditiva e intelectual. A definição de notas de corte não foi efetuada e exige estudos futuros.
The President of Brazil established an Interministerial Work Group in order to “evaluate the model of classification and valuation of disabilities used in Brazil and to define the elaboration and adoption of a unique model for all the country”. Eight Ministries and/or Secretaries participated in the discussion over a period of 10 months, concluding that a proposed model should be based on the United Nations Convention on the Rights of Person with Disabilities, the International Classification of Functioning, Disability and Health, and the ‘support theory’, and organizing a list of recommendations and necessary actions for a Classification, Evaluation and Certification Network with national coverage.
Os sistemas usados no Brasil para definir a incapacidade variam de acordo com o setor. A partir de uma recomendação da Presidência da República, uma força-tarefa interministerial foi organizada em janeiro de 2011 para desenvolver um modelo único de avaliação e classificação da incapacidade a ser usado em todo o país. O grupo de trabalho partiu de uma avaliação ampla de informações biodemográficas das pessoas com deficiência no Brasil obtidas a partir de fontes como o censo populacional, censo escolar, relação anual de informações sociais e pesquisa de informações básicas municipais, bem como grupos focais realizados com representantes de vários estados da federação, diferentes deficiências e faixas etárias. Por meio de reuniões mensais num período de 8 meses, foi escolhido o modelo conceitual da Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Saúde como base teórica e partir do qual foram selecionadas as 41 atividades e fatores ambientais que deveriam ser contemplados no em cada uma delas. A pontuação de cada atividade foi definida numa escala de 25 a 100, de acordo com o nível de independência. Ajustes para crianças foram realizados comparando o instrumento ao desenvolvimento esperado para cada faixa etária de acordo com a descrição presente em outros instrumentos. Além da avaliação quantitativa do grau de incapacidade, foi desenvolvida uma avaliação qualitativa seguindo a lógica fuzzy, específica para as deficiências visual, motora, auditiva e intelectual. A definição de notas de corte não foi efetuada e exige estudos futuros.
Objetivo: Calcular os custos adicionais da pessoa com deficiência física e investigar o seu impacto na renda familiar. Métodos: Seguindo a Classificação Internacional de Funcionalidade, identificaram-se quatro perfis de deficiência com graus diferentes de severidade quanto à mobilidade dos membros inferiores e superiores. Foi construída uma matriz de necessidades para estimar os custos adicionais, seguindo o Método de Padrão Orçamentário, a partir de grupos focais. Dados foram coletados em 2013. Utilizou-se o salário mínimo nacional de 2015 (R$ 816,52) para estimar os custos. Resultados: Os custos adicionais variaram de 2 a 14 vezes o salário mínimo nacional. O perfil de menor custo adicional foi o 2, seguido do 1, 3 e 4. O perfil 4 foi o de maior custo adicional devido à grande incapacidade das pessoas. Há exigência de alta intensidade de assistência pessoal e de oferta de equipamentos. Na assistência pessoal, calculou-se o trabalho dos cuidadores dividindo-o por um período de 2,
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.