Introdução: O método canguru (MC) é um recurso de assistência humanizada com vários benefícios nas situações estressantes e dolorosas do prematuro em UTI neonatal, porém não está estabelecido seu efeito fisiológico imediato na ausência de procedimento doloroso ou estressante. Objetivo: Avaliar os parâmetros cardiorrespiratórios e escala de dor em prematuros da UTIN durante a realização do método canguru. Método: Estudo observacional tipo antes e depois, com recém-nascidos prematuros internados na UTIN do HC da Faculdade de Medicina de Botucatu/SP - UNESP, no período de julho a novembro de 2022. Foi avaliado o efeito do MC na frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio e sinais de dor pela escala NFCS em 3 momentos: antes, após 10 e 60 minutos de realização do método. Os dados foram comparados nos 3 momentos de avaliação por meio de análise de variância univariada para medidas repetidas, com significância em 5%. Resultados: Foram avaliados 32 prematuros com idade gestacional média de 30 semanas e média de peso ao nascer de 1480g. No dia da realização do MC 40% recebiam assistência respiratória não invasiva. Após 10 minutos do MC houve significativa redução da FC, FR e pontuação da NFCS, bem como aumento da saturação de O2. Esses efeitos benéficos persistiram com 60 minutos, exceto a FC. Dos 13 prematuros que apresentavam sinais de dor antes do MC, apenas um persistiu aos 10 minutos de MC e nenhum aos 60 minutos. Conclusão: Houve benefícios imediatos do método canguru nos parâmetros cardiorrespiratórios e na dor de prematuros.
Introdução: Um dos objetivos da fisioterapia respiratória é facilitar a eliminação de secreções pulmonares. Existe grande variedade de técnicas com essa finalidade, sendo atualmente as mais utilizadas o aumento do fluxo expiratório (AFE) e a vibração torácica. Há preocupação e dúvida se as manobras de fisioterapia respiratória causam dor em recém-nascidos (RN). A escala Neonatal Infant Pain Scale (NIPS) é bastante utilizada para avaliação da dor no RN. Objetivo: Investigar se a fisioterapia respiratória causa dor no RN comparando a técnica AFE e vibração torácica. Método: Estudo prospectivo, com recém-nascidos prematuros da UTI neonatal do Hospital das Clínicas da UNESP – Botucatu. Após a indicação de fisioterapia respiratória, foi aplicada a escala NIPS antes, durante e após a aplicação da técnica que foi sorteada: AFE ou vibração, constituindo os dois grupos de estudo. O cálculo amostral foi de 17 RN em cada grupo. Os dados coletados foram comparados entre os grupos pelo teste t de Student ou Mann-Whitney. Também foi coletado saturação periférica de oxigênio e frequência cardíaca pelo oxímetro de pulso, frequência respiratória pela contagem em um minuto. Resultados: A amostra foi composta por 39 recém-nascidos, sendo 19 no grupo AFE e 20 no grupo vibração. Os pacientes não apresentaram diferença estatisticamente significativa que indicasse dor antes, durante e após aplicação das técnicas, assim como também não houve alteração estatisticamente significativa nas outras variáveis observadas. Conclusão: A comparação das técnicas AFE e vibração torácica não demonstrou dor em recém-nascidos prematuros avaliados pela escala NIPS.
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