The aim of this study was to analyze the psychodynamics of three mother-infant pairs with reflux diagnosis and two with colic diagnosis and their possible relation to the referred psychosomatic disorders. Qualitative exploratory study in which the sample was composed after signing the informed consent form. Instruments: semi-directed interview, seven boards of the Thematic Apperception Test and Naturalistic Observation. Content analysis of the interviews and TAT boards was performed and the way the mother perceived the productions of the baby was considered from naturalistic observation. These analyses supported psychodynamic interpretations of the functioning of the dyads studied. As main results, the reflux group highlights the need for maternal support and the presence of maternal ambivalence. In mother-infant pairs with colic, there is anxiety regarding their own ability to care for their child. In both groups, there is environmental influence on the way mothers feel about sufficiently good mothering.
A clínica fonoaudiológica tem recebido crescente demanda de atendimento para crianças por volta de 24 meses que ainda não falam. Compreendendo que a não emergência da fala pode estar associada a entraves psíquicos, o uso do instrumento APEGI pelo fonoaudiólogo, quando “algo não vai bem”, pode auxiliá-lo a recolher material clínico que justifique o encaminhamento psicanalítico, que por sua vez potencializa os resultados fonoaudiológicos. Apresentaremos fragmentos de um caso em que a terapia fonoaudiológica avançava com dificuldades, no qual a leitura da criança, a partir dos indicadores de referência oferecidos pelo APEGI, apontaram falhas no eixo presença/reconhecimento do sujeito (fala e posição na linguagem), evidenciando a interface e os mútuos benefícios da práxis que funciona a partir de uma articulação discursiva entre Fonoaudiologia e Psicanálise.
Resumo O presente artigo problematiza aspectos afetivos inerentes à relação materno-filial que podem estar associados ao surgimento e estabelecimento de sintomas psicossomáticos de refluxo gastroesofágico no bebê de até 1 ano de idade. Para tanto, apresenta-se estudo de caso de uma díade mãe-bebê auxiliado por entrevista semiestruturada, aplicação das pranchas 1, 2 e 7MF do teste de apercepção temática e observação naturalista. Cada instrumento foi analisado qualitativamente e teve seus resultados integrados e articulados à teoria psicanalítica. Os principais resultados apontaram certa fragilidade egóica e necessidade de apoio social por parte da mãe, compatíveis com o período do puerpério. São discutidas possíveis maneiras de funcionamento do psiquismo materno, por exemplo, quando sobrecarregado com afetos ansiosos, há sobredeterminação de sintomas psicofuncionais no bebê, os quais, por sua vez, causam efeitos no modo como a mãe se posiciona no exercício da maternagem suficientemente boa, marcando um interjogo relacional.
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