RESUMOO presente trabalho parte do princípio de que a sustentabilidade urbana está atrelada ao condicionamento dos ecossistemas no que diz respeito às relações e interações entre a sociedade, o desenvolvimento e o meio ambiente. Nesse sentido, contribui ao necessário redirecionamento da questão urbana no mundo moderno apontando alternativas para a permanência dos seres vivos no planeta Terra, como também ao meio ambiente regenerado e regulado para responder aos impactos socioambientais e às mudanças climáticas, de maneira a buscar novas práticas urbanas com bases sustentáveis. Enfatiza a perspectiva sistêmica e a visão ecossistêmica dos assentamentos urbanos e das cidades ao escopo de suas dinâmicas e do alerta da urbanização numa aproximação entre as aglomerações urbanas alternativas existentes e seus equipamentos ecológicos como referência de sustentabilidade. Como resultado, identifica estratégias urbanas ecossistêmicas comparadas ao estudo dos ecossistemas naturais sustentáveis, apresentando estruturas para realizar as mudanças visando à construção da cidade sustentável. PALAVRAS-CHAVE:Sustentabilidade. Ecossistema urbano. Regeneração das cidades. URBAN SUSTAINABILITY AND ECOSYSTEMABSTRACT This paper assumes that urban sustainability is linked to the conditioning of ecosystems with regard to the relations and interactions among society, development and the environment. In this sense, it contributes to the necessary redirection of urban problems in the modern world presenting alternatives to the permanence of living beings on planet Earth, as well as to the environment regenerated and set
A integração das áreas naturais ao urbano potencializa as funções ecossistêmicas com melhoria nos fluxos das águas e na vida humana e natural. Com o mundo cada vez mais urbano, é limitante a proteção da biodiversidade e o manejo dos serviços ecossistêmicos. A relação entre espaço construído e espaço natural está cada vez mais distante. No histórico do crescimento das cidades, o presente artigo mostra que o mundo urbano altera gradativamente o uso da terra de agrícola para o assentamento de aglomerações urbanas e vias de acesso. Isso gera vazios urbanos e faz perder a dicotomia urbano-rural. O aumento previsto da expansão de cidades pequenas e médias até o ano 2030 exige estudos e propostas para supor menores impactos e revitalizar as interfaces entre o urbano e o rural. O crescimento disperso é real nas cidades e influencia na piora da qualidade de vida, de muitos, e na alteração climática, para todos, além de diminuir a quantidade e qualidade da água. Mais pessoas pressupõem mais impactos e mais água para sobreviver. A cidade de Criciúma, com um perímetro urbano quase na totalidade do seu território e grandes espaços vazios, continua a adensar-se segundo um padrão social segregacionista, desfavorecendo a qualidade de vida para os de menores recursos financeiros. A morfologia característica são os condomínios verticais classe “C” e “D” distantes do centro urbano e dos serviços e de outro lado os condomínios horizontais fechados de alta classe. O tratamento dos vazios urbanos e a integração entre o ambiente construído e o ambiente natural nas aglomerações poderão aumentar a biodiversidade na escala local e na escala biorregional e deixar a cidade mais resiliente para enfrentar as alterações climáticas.Palavras-chave: Ecologia urbana. Vazios urbanos. Cidade compacta.
Este trabalho parte do princípio de que a cidade é um ecossistema econtribui à reflexão do necessário redirecionamento da questão urbana nomundo contemporâneo. Além disso, conceitua ecossistema, traz uma basesobre sistemas e mostra o funcionamento da cidade contemporânea e comoseria o funcionamento dela como ciclo metabólico. Analisou-se o paradigmaracional como ultrapassado em contraponto da cidade tratada comcomplexidade, da mesma forma que se apresentaram seus problemasurbanos, apontando alternativas de uma cidade para todos num meioambiente regenerado para responder aos impactos socioambientais e àsmudanças climáticas. Foram buscadas outras práticas urbanas com enfoquenuma proposta de mudança de paradigma, assim como proposto reorientar asociedade e sugerir alternativas para ações na gestão e no planejamentoecossistêmico de forma a tratar a cidade e a arquitetura atreladas aocondicionamento dos ecossistemas de modo a cultivar relações e interaçõesentre a sociedade, o desenvolvimento e o meio ambiente, visando àtransição para a sustentabilidade.Palavras-chave: Ecossistema urbano. Regeneração da cidade. Infraestruturaecológica
O artigo, de cunho interdisciplinar, reflete estratégias sustentáveis à minimização dos problemas sanitários urbanos, aclarados com a pandemia da Covid-19. O objetivo é refletir sobre o direito à cidade a partir da perspectiva complexa. Aponta alguns problemas urbanos, esclarece base teórica, limites e possibilidades sobre o papel do direito e, por fim, preceitos e respostas para uma cidade sustentável. Discorre sobre o ‘comum’ e a dificuldade dos indivíduos de agirem para minimizar os efeitos da pandemia no Brasil, expõe a insustentabilidade do modelo urbano global, entre desigualdade, informalidade e insegurança que propiciam a expansão da Covid-19. Reflete o agravamento da vida das pessoas nas cidades e dos impactos do planeta conforme a tragédia dos comuns denuncia. Como resultado, a complexidade ressalta a responsabilidade pelo coletivo, contrário às ações da sociedade contemporânea que fragmenta o todo e bloqueia o agir coletivo. O conceito do ‘comum´ analisado a partir da biologia da cognição e da complexidade, expande com a praxis dos seres humanos para a construção do senso de comunidade. O método do artigo é o dedutivo, parte de conceitos gerais para chegar a conclusões específicas, com a técnica bibliográfica, documental e experiência intrínseca.
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