RESUMO -O desenvolvimento de catalisadores de hidrotratamento mais ativos vem sendo estimulado frente às maiores exigências de redução do teor de enxofre no óleo diesel. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do teor de fósforo em catalisadores NiMoP/γAl2O3 na hidrodessulfurização (HDS) de dibenzotiofeno (DBT) e a inibição causada pela presença de quinolina. Os catalisadores foram preparados, pelo método de impregnação ao ponto úmido, com teores fixos de níquel e molibdênio e teor de fósforo variando entre 0 -4% (m/m). Os catalisadores foram caracterizados através de fluorescência de raios-X e dessorção de n-propilamina a temperatura programada. Os testes catalíticos foram realizados em um reator de leito gotejante. Os produtos observados foram bifenil e ciclohexilbenzeno, sendo o majoritário o bifenil. Os resultados sugerem a existência de um teor ótimo de fósforo para a atividade catalítica. A adição de quinolina inibiu mais as reações realizadas com catalisador com 2 % (m/m) P, em relação ao com 4 % (m/m).
RESUMO -A preocupação quanto à emissão de poluentes, como o enxofre, em combustíveis fomenta a necessidade de desenvolvimento de processos de hidrotratamento mais eficazes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a hidrodessulfurização (HDS) de dibenzotiofeno (DBT) e 4,6-dimetildibenzotiofeno (4,6-DMDBT) em catalisadores NiMoP/γAl 2 O 3 e sua inibição pela presença de quinolina. A metodologia de preparo dos catalisadores foi a técnica de impregnação ao ponto úmido, variando-se o teor de fósforo entre 0-4% (m/m) e mantendo-se fixos os teores de níquel e molibdênio. A composição química foi determinada por fluorescência de raios X. A técnica de quimissorção de NO foi utilizada para determinar a densidade de sítios ativos dos catalisadores. As reações foram realizadas em reator de leito gotejante. A distribuição de produtos indica que a HDS de DBT ocorre preferencialmente via rota de dessulfurização direta, enquanto a de 4,6-DMDBT via rota de hidrogenação. Os resultados indicam maiores conversões para o DBT e uma maior inibição da HDS de 4,6-DMDBT na presença de quinolina. INTRODUÇÃOLegislações cada vez mais restritivas quanto ao teor de poluentes emitidos para a atmosfera vêm impulsionando uma maior preocupação quanto às quantidades de enxofre emitidas, principalmente nos combustíveis derivados do petróleo, como o óleo diesel, responsável por cerca de 50 % do consumo de energia no setor de transportes brasileiro. Desse modo, a retirada de enxofre através do processo de hidrodessulfurização (HDS) profunda torna-se fundamental, sendo necessário o uso de condições cada vez mais severas que exigem catalisadores mais ativos.As reações de HDS ocorrem por duas rotas: dessulfurização direta (DDS) ou hidrogenólise, na qual ocorre a quebra de pelo menos uma ligação C -S da molécula ou a hidrogenação de um dos anéis benzênicos (HID) levando à formação de intermediários hidrodibenzotiofênicos seguido da dessulfurização a ciclohexilbenzenos e biciclohexilbenzenos. A ocorrência preferencial de uma das rotas depende da forma como a molécula adsorve na superfície do sítio catalítico. Há evidências na literatura de que as moléculas de DBT reagem preferencialmente pela via DDS enquanto o 4,6-DMDBT reage
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