A condução de brotação de cepas é uma técnica corriqueira nas plantações de eucalipto no Brasil. Contudo, a queda de produtividade da primeira para a segunda rotação tem sido freqüentemente observada, e a deficiência de nutrientes minerais é uma das possíveis causas deste fato. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito residual de doses de K sobre o estado nutricional, o balanço de K e a produção de Eucalyptus grandis, em segunda rotação, assim como as quantidades de N, P, K, Ca e Mg acumuladas na copa e no tronco. Doses de 30, 60, 120 e 240 kg/ha de K2O, na forma de KCl, foram aplicadas a lanço em toda a área e incorporadas ao solo antes do plantio. Incluiu-se, ainda, a parcela sem aplicação de K. Na primeira rotação as árvores foram cortadas aos 78 meses. Em seguida, fez-se a condução de um broto por cepa. Aos 80 meses após o primeiro corte, ou seja, já na segunda rotação, foram avaliados o volume do tronco, a produção de matéria seca e o conteúdo de nutrientes na árvore e na manta orgânica e os teores de nutrientes no solo. A maior dose de K, aplicada na implantação do povoamento, causou aumento da ordem de 54% no volume e na matéria seca dos troncos das árvores na segunda rotação, em comparação com o tratamento sem adubação. Nessas condições, a diferença no acúmulo de N, P, Ca e Mg nas árvores foi, em média, de 69%. Da primeira para a segunda rotação houve decréscimo médio de 52% na produtividade, atribuído à exportação de nutrientes, em especial de K, na rotação anterior, ocasionando a redução na fertilidade do solo.
O presente trabalho objetivou identificar características em cinco clones de eucalipto crescendo em tubete plástico de 60 mL, de modo a subsidiar a seleção precoce de material genético para plantios em ambientes com disponibilidade diferenciada de água no solo. Avaliaram-se a condutância estomática, a transpiração foliar, o potencial hídrico foliar e a fotossíntese líquida de plantas mantidas plenamente irrigadas e de plantas sob deficiência hídrica. Com a suspensão da irrigação, os clones 1250 e 1260 apresentaram menor condutância estomática e transpiração, produzindo ligeira diminuição nos valores de potencial hídrico foliar nas plantas. Observaram-se uma acentuada redução no potencial hídrico e abscisão foliar nos clones 0321 e 1277, e, ao final de vários ciclos de seca, estes dois clones apresentaram as maiores taxas de fotossíntese líquida, em resposta à suspensão da irrigação. Com a re-irrigação, o clone 1277 emitiu, imediatamente, novas folhas, indicando sua capacidade de recuperação quando as condições hídricas do solo se tornam favoráveis. Esses resultados evidenciam que o clone 1277 deve tolerar ambientes sujeitos à deficiência hídrica.
RESUMO: O objetivo desse trabalho foi avaliar o crescimento, a produção de biomassa e os aspectos fisiológicos de Mentha piperita cultivada em diferentes doses de fósforo e qualidade de luz. As plantas foram cultivadas em vasos sob malhas de 50% de sombreamento nas cores azul e vermelho e a pleno sol (0% de sombreamento) por três meses. Utilizaram-se quatro doses de fósforo (0, 60, 120 e 180 kg ha-1 de P 2 O 5) na forma de superfosfato triplo. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, em um fatorial 4x3 (doses de fósforo e qualidade de luz). Foram avaliadas as seguintes características de crescimento: altura do ramo principal, número de folhas, área foliar, matéria seca das folhas, caule e raízes e os índices fisiológicos: razão de área foliar (RAF), área foliar específica (AFE), razão de peso foliar (RPF) e os teores de clorofila a e b. Não foi observada diferença significativa entre as doses de fósforo utilizadas e, portanto, a produção de biomassa nas plantas de Mentha piperita não foi influenciada pela adubação fosfatada. Entretanto, a qualidade de luz interferiu de forma significativa na maioria das variáveis analisadas, ocasionando acréscimo no acúmulo de biomassa seca da parte aérea e da raiz e aumento nos teores de clorofila a e b. Tais resultados evidenciam que o uso de malhas coloridas pode ser modulada durante o cultivo de Mentha piperita, a fim de se obter características morfológicas desejáveis e maximizar o crescimento e a produção de biomassa nessa espécie. Palavras-chave: hortelã, qualidade de luz, nutrição mineral, radiação.
INTRODUÇÃOA interferência de plantas daninhas é um dos fatores que mais afetam a produtividade de culturas anuais e perenes. A baixa produção de plantas submetidas à competição com plantas daninhas ocorre, principalmente, devido ao fato de estas, muitas vezes, serem mais eficientes, quanto ao aproveitamento de ABSTRACT RESUMOluz, água e nutrientes (Ronchi et al. 2007, Araújo et al. 2010, causando perdas na produtividade e na qualidade do produto final, para os agricultores. A crescente adoção de sistemas de produção conservacionistas tem por base o revolvimento mí-nimo do solo e a manutenção da cobertura vegetal em sua superfície. Com este objetivo, o sistema de semeadura direta e o de cultivo mínimo têm sido lar- , 720,0 g ha -1 e 1.080,0 g hade calda) e uma testemunha sem aplicação, em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x4, com três repetições. As aplicações foram realizadas com pulverizador de pressão constante de CO 2 , equipado com barra para duas pontas de jato plano, operando à pressão de 300,0 kPa. Foram avaliadas as densidades e percentagem de cobertura das folhas das plantas, proporcionadas pelas gotas produzidas pelas pontas hidráulicas, bem como as trocas gasosas instantâneas às 12 horas, aos 2, 4, 6 e 11 dias após a aplicação (DAA), utilizando-se um analisador infravermelho portátil de gás. Realizaram-se avaliações visuais da percentagem de controle aos 7, 14, 21 e 28 DAA. Não foi observada diferença na densidade e cobertura das folhas, nas diferentes concentrações de ureia. A adição de ureia à calda do glifosato promoveu incrementos no controle de B. decumbens, independentemente da dose do herbicida, com o uso de concentrações de até 25,0 g L -1 de calda. A troca gasosa de B. decumbens foi menor a partir dos 6 DAA, nos tratamentos com maiores concentrações de ureia na calda do herbicida, resultando em maior controle, nestes tratamentos. PALAVRAS-CHAVE: Adjuvantes; planta daninha; tecnologia de aplicação de defensivos. of the spray solution), and a control with no application, in a randomized blocks design, in a 4x4 factorial scheme, with three replications. Applications were carried out with the aid of a CO 2 constant pressure sprayer, equipped with a bar for two flat jet nozzles, operating at the pressure of 300.0 kPa. Densities and coverage percentages of plants leaves, provided by the jet nozzles drops, were evaluated, as well as the instantaneous gas exchanges, at 12 a.m., at 2, 4, 6 and 11 days after application (DAA), by using a portable infrared gas analyzer. Visual evaluations of control percentage were carried out at 7, 14, 21 and 28 DAA. No difference was observed in the density and coverage of leaves, for the different urea concentrations. The addition of urea to the glyphosate spray solution improved the B. decumbens control, regardless the herbicide dose, up to the 25.0 g L -1 spray solution concentration. The gas exchange of B. decumbens was lower after 6 DAA, in treatments with higher concentrations of urea in the herbicide spray solution, resulting in a highe...
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