Introdução. As doenças cerebrovasculares são consideradas um problema de saúde pública, dentre elas o Acidente vascular cerebral se destaca pelo seu elevado potencial de causar morbimortalidade. Objetivo. Compreender como os fatores odontológicos, moleculares e genéticos em conjunto potencializam os episódios de Acidente vascular cerebral. Método. O presente artigo foi estruturado como uma revisão sistemática da literatura e a busca dos artigos foi realizada no período de março a junho de 2020 nos portais da Biblioteca Virtual em Saúde, PubMed e nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, ScienceDirect e SpringerLink. Resultados. Pôde-se observar a existência de associação entre a periodontite e Acidente vascular cerebral, também entre as bactérias Actinomycetemcomitans, Staphylococcus, Porphyromonas gingivalis e Streptococcus mutans causadoras de hemorragias mediadas por IL-6 e Acidente vascular cerebral. Já os ácidos graxos como ômega-3 e Ácidos Graxos Poli-Insaturados estão associados a prevenção primária e secundária da doença cardiovascular e influenciar no risco de Acidente vascular cerebral. Por fim, alguns estudos sugerem que variações e polimorfismos nos genes BRCA2 e HDAC9 estão associados a doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Conclusão. Destaca-se a importância da contribuição desse conhecimento em conjunto para um melhor prognóstico, segurança do paciente e assistência em saúde.
Sabe-se que há um grande potencial de plantas medicinais com atividade antibacteriana, tornando-se alternativa para o combate às infecções. Dentre as plantas medicinais destaca-se a Punica granatum Linn. (Romã), que possui compostos bioativos utilizados para o tratamento de doenças e é utilizada como antisséptico oral para tratar a dor de garganta. Assim, o estudo apresentou como objetivo avaliar a atividade antibacteriana de Punica granatum L. frente a bactérias orais. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa, com busca de artigos nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, utilizando os termos “punica granatum”, “pomegranate”’, “dentistry”, “mouth” e “oral”. Foram selecionados artigos de acordo com os seguintes critérios para inclusão: artigos originais disponíveis na íntegra, publicados nos idiomas inglês, espanhol ou português e publicados nos últimos 10 anos (2010 a 2020). A busca resultou em 126 artigos e após leitura de título e resumo, 16 artigos atenderam aos objetivos da pesquisa e foram incluídos na revisão. Os resultados demonstram que há efeitos antibacterianos principalmente a partir de estudos in vitro (n=13; 81,25%), com ação, na maioria dos estudos da revisão, sobre Streptococcus mutans e outras espécies de Streptococcus orais. Através das análises, constata-se que diferentes formas de utilização do material da planta possuem atividade antibacteriana in vivo e in vitro, em especial o extrato da casca. Portanto, a utilização da romã tem potencial antibacteriano podendo ser uma alternativa para prevenção e terapêutica de infecções orais.
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