A indústria de rochas ornamentais da região Noroeste Fluminense gera grandes quantidades de resíduo fino resultante do processo de extração e corte de rochas. Este resíduo quando descartado provoca impacto ambiental negativo no meio ambiente. No presente trabalho foi feito um estudo objetivando reaproveitar tal resíduo como matéria-prima para cerâmica vermelha. Foi preparada uma série de misturas argila/resíduo contendo até 20% em peso de resíduo de rocha ornamental, e sinterizadas entre 850 ºC e 1150 ºC. Os resultados experimentais mostraram que adições de até 20% em peso do resíduo de rocha ornamental, não promovem variações significativas na generalidade das propriedades físico-mecânicas da massa argilosa padrão. Análise por difração de raios X demonstrou que uma série de transformações de fases ocorrem durante o processo de queima.
O setor de rochas ornamentais gera enormes quantidades de resíduos sólidos que necessitam ser descartados. Estes resíduos são geralmente descartados em rios, lagos e lixões, resultando em problemas econômicos e ambientais. Uma alternativa tecnológica viável tem sido a incorporação destes resíduos em massas argilosas para fabricação de cerâmica vermelha. No presente trabalho foi feito um estudo com o objetivo de avaliar a variação microestrutural durante o processo de queima de cerâmica vermelha contendo resíduo de rocha ornamental. Foi preparada uma série de peças cerâmicas contendo até 20% em peso de resíduo por prensagem uniaxial e queimadas em temperaturas entre 850 ºC e 1150 ºC. A variação microestrutural foi analisada usando microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e difração de raios X. Os resultados mostraram que a microestrutura sinterizada de cerâmica vermelha é modificada tanto pela temperatura de queima, quanto pela incorporação do resíduo de rocha ornamental.
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