Atribui-se a Dufour em 1904 o primeiro relato da presença de células neoplásicas no líquido cefalorraqueano (LCR), após o que sucessivos estudos vieram demonstrar a utilidade do exame citológico do LCR para o diagnóstico da presença de processos tumorais no sistema nervoso central (SNC) e leptomeninges.Em nosso meio, Lange foi o primeiro a estudar o assunto 1 ; muitos dos estudos efetuados ulteriormente foram revistos por Mattosinho-França & Spina-França 2 ; posteriormente Scaff e col. reestudaram o problema, a propósito do registro de novo caso 5 . Muitos dos relatos referem-se a pleocitose do LCR por invasão leptomeníngea por processos neoplásicos (meningites ou meningopatias neoplásicas).Em casos nos quais a citometria do LCR se apresenta normal ou ligeiramente alterada, o reconhecimento de células atípicas encontra, na parvicelularidade da amostra, elemento que dificulta a exata caracterização dos achados anormais. Este fato resulta em grande parte das dificuldades inerentes aos métodos empregados para enriquecimento da amostra a ser analisada pois, em sua maioria, tais métodos determinam modificações da estrutura e do interrelacionamento celular, comprometendo o exato reconhecimento das atipias.Dentre os métodos preconizados para a obtenção de sedimentos de LCR ricos em células, o da centrifugação é o de emprego mais difundido embora seja aquele que produz alterações citológicas das mais prejudiciais. Visando a contornar o problema Sayk, em 1954, introduziu a sedimentação gravitacional acelerada das células, método que melhora a perspectiva do exame, especialmente no que concerne ao reconhecimento de células neoplásicas. Desde então, reaberto o problema metodológico, numerosos autores ocuparamse da questão, várias tendo sido as técnicas de aprimoramento introduzidas nos últimos anos, conforme apontam Rich 4
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