No espaço doméstico, os índices de violência de gênero são alarmantes e estima-se que no Brasil, mesmo após a institucionalização da Delegacia de Atendimento às Mulheres (1985) e da Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha), em agosto de 2006, os casos de violência doméstica praticada especialmente contra as mulheres não apresentaram queda significativa. Este trabalho propõe discutir a violência de gênero a partir de uma perspectiva cultural (especialmente abordando a questão do machismo e do patriarcalismo sob o qual a sociedade brasileira enraizou-se desde a colônia), tendo em vista os altos índices de ações violentas contra as mulheres. A pesquisa aqui apresentada está dividida em dois momentos: discussão bibliográfica sobre a temática de violência de gênero e, em seguida, análise dos últimos dados sobre violência de gênero produzidos pelo IPEA, Balanço 2013Balanço , 2014Balanço , 2015
abstractIn the domestic sphere, gender violence rates are alarming and it is estimated that in Brazil, even after the institutionalization of the Bureau of Assistance to Women (1985) and Law 11.340/06 (Maria da Penha Law) in August 2006, cases of domestic violence especially against women showed no significant drop. This work aims to discuss gender violence from a cultural perspective (especially tackling the issue of machismo and patriarchy under which Brazilian society took root from colonial times), given the high rates of violent acts against women. The research presented here is divided into two stages: bibliographical discussion on the gender violence and, after that, an analysis of the latest data on gender violence produced by IPEA, Balance 2013, 2014 e 2016 (Center for Assistance to Women), Institute Patrícia Galvão and SUS.
Resumo -A Antropologia contribuiu diretamente para o desenvolvimento de pesquisas sobre cultura e identidade. Se, no começo, a Antropologia se dedicava a estudar as sociedades distantes, com o passar do tempo, o foco passou a ser a própria sociedade da qual o antropólogo faz parte. Assim, é crescente o número de estudos que pretender lançar olhares sobre
Intolerância religiosa em escolas públicas no Rio de Janeiro educação | Santa Maria | v. 41 | n. 3 | p. 709-718 | set./dez. 2016 A promulgação da Lei no 10.639, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e determinou a inclusão, no currículo da educação básica pública e privada do país, da Historia e Cultura Afro brasileira e Africana. Isto foi considerado como uma grande conquista na luta contra o racismo e a intolerância religiosa nas escolas públicas, contudo sua implementação enfrenta diversos obstáculos nos sistemas educacionais e no ambiente escolar. As situações conflituosas relativas à religião nas escolas brasileiras envolvem questões vinculadas à trajetó-ria e convicções pessoais de educandos, familiares, profissionais da educação, bem como à ação de entidades religiosas, à postura e concepções de gestores e gestoras e às reações de cada um destes às novas propostas.
PALAVRAS-CHAVE:Educação; Ensino religioso; Intolerância; Discriminação.The enactment of Law 10,639, which amended the Law of Guidelines and Bases of National Education and determined the inclusion in the curriculum of public and private basic education in the country, the History and Culture Afro Brazilian and African. This was considered as a major achievement in the fight against racism and religious intolerance in public schools, but its implementation faces many obstacles in educational systems and school environment. The conflictive situations related to religion in Brazilian schools involve issues related to career and personal beliefs of students, families, education professionals, as well as the action of religious bodies, posture and conceptions of managers and managers and the reactions of each of the new proposals.
AbstractResumo
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.