The estrangement caused by feminist practices and actions marches in line with the gender inequalities and hierarchies of a patriarchal society that considers them legitimate. However, one has to say and discuss that feminism as women's struggle for rights and equality, has an internal complexity that deserves attention, covering a set of scientific-level strands, analytical, activism and experiences lived differently by women in different times and spaces. The purpose is to situate the recent - and still under construction - popular peasant feminism, which has emerged in discourses of women from rural social movements. This study looks back at the Peasant Women's Movement trajectory of Santa Catarina (MMC/SC), and intended to point out elements to understand the route and the particularities of their feminist struggle. Therefore, it is structured based on the proponent's master dissertation, constructed based on the concepts of trajectory (Bourdieu, 1996), gender (Scott, 1990), male domination (Bourdieu, 2014) and experience (Thompson, 1981), and from the interviews, analysis of the document collection and newspapers, participation in the training space of the MMC / SC and consultation of the bibliography.
Neste artigo, analisamos as relações sociais de produção constituídas nas estâncias do Rio Grande do Sul, com enfoque para as condições materiais e simbólicas que se estabeleceram nas interações das diferentes categorias de trabalhadores com os proprietários de terra denominados estancieiros. A literatura sobre o tema tem se debruçado sobre as dinâmicas relativas às estâncias no século XIX, prioritariamente. Aqui, analisamos transformações a partir dos anos 1940-1980, de forte ascensão social dos estancieiros e de oficialização de um estatuto do trabalho rural (1963), considerando suas repercussões sobre as relações de produção atuais. Os dados foram produzidos a partir de entrevistas com vinte e três trabalhadores/as, ou seja, com os estratos de baixo do espaço social. Nossos resultados iniciais apontam para insuficiências nas categorias trabalho assalariado e pecuária familiar na análise das condições em que a reprodução social de grupos familiares de trabalhadores/as se vinculam às grandes propriedades rurais.
<p>Este artigo apresenta uma reflexão sobre alternativas políticas que mulheres camponesas vêm construindo em sua atuação em movimentos sociais rurais no Brasil (no Movimento de Mulheres Camponesas e no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). A partir de revisão bibliográfica, análise documental, entrevistas e participação em eventos, buscamos compreender como as dirigentes camponesas, organizadas politicamente, têm procurado alternativas às desigualdades nas relações de gênero no meio rural e pensado<br />a construção do feminismo tendo em vista suas vivências no campo. Entendemos que suas reivindicações levam a uma política própria, criada por mulheres para toda a sociedade, da qual emerge esse feminismo ainda em elaboração, mas que já afirma a busca por novas relações de gênero, de produção e com a natureza, a partir das práticas cotidianas do “modo de vida” das mulheres camponesas. Mesmo diante do avanço do neoconservadorismo no Brasil, essas mulheres estão construindo o feminismo camponês e popular como<br />movimento de autonomia e esperança.</p><p><strong>RURAL SOCIAL MOVEMENTS AND FEMINISM: paths and dialogues in the construction of popular peasant feminism</strong><br /><br />This article discusses political alternatives proposed by peasant women during rural social movements in Brazil, such as the Landless Workers Movement (MST) and the Peasant Women Movement (MMC). From bibliographic review,<br />document analysis, interviews, and participation in events, we sought to understand how politically organized peasant women leaders have articulated<br />alternatives to gender inequalities in rural areas and constructed feminism from their experiences in the country field. We perceive that their claims lead to a particular policy, created by women, but aimed for the overall society. From such policy emerges this feminism that, although under construction, already states the search for new gender, production, and nature relations, based on the daily practices of the peasant women. Despite the advance of neoconservatism in Brazil, these women have been building the popular peasant feminism as a movement of autonomy and hope.</p><p>Keywords: Peasant Feminism. Gender. Peasantry. Rural Women. Hope.</p><p><strong>DES MOUVEMENTS SOCIAUX RURAUX ET DES FÉMINISMES: parcours et dialogues dans la construction du féminisme paysan et populaire</strong><br /><br />Cet article refléchit sur des alternatives politiques dont des femmes paysannes sont en train de construire le long des mouvements sociaux ruraux au Brésil(Mouvement des Travailleurs Ruraux Sans-Terre – MST et dans le Mouvement des Femmes Paysannes – MMC).De la revue bibliographique, de l’analyse des documents, de l’ouverture et de la participation à des événements, nous avons cherché à comprendre comment les femmes leaders paysannes politiquement organisées réfléchissent elles-mêmes aux alternatives aux inégalités dans les relations de genre en milieu rural et à la construction du féminisme depuis leurs expériences dans le pays champ. On comprend que leurs<br />revendications ménent à une politique propre, édifié par des femmes pour toute la societé, d’où émerge ce féminisme encore en construction, mais que affirme<br />déjà la recherche de: nouvelles rélations de genre, nouvelles rélations de production et avec la nature, depuis les pratiques quotidiennes du mode de vie<br />des femmes paysannes. Même devant le progrès du néoconservatisme au Brésil, ces femmes sont en train de construire leféminismepaysan et populaireen tant<br />quemouvement d’autonomie et espoir.</p><p>Motsclés: Féminisme Paysan. Genre. Paysannerie. Femmes Rurales. Espoir.</p>
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