RESUMOObjetivo: investigar o conhecimento materno acerca da introdução da alimentação complementar no primeiro ano de vida. Método: estudo descritivo-exploratório, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através de um formulário com 50 mães em unidades de atenção primária à saúde do município de Fortaleza -Ceará. O período de coleta foi de fevereiro a abril de 2018. Resultados: as mães consideraram correto o uso do sal como tempero (60%), não haver necessidade de adoçar alimentos/sucos (66%), preparar a comida no liquidificador (48%), utilizar garfo/colher para oferecer a refeição da criança (76%), ofertar verduras, legumes e frutas (100%) e como malefícios da introdução precoce, problemas intestinais (86%). Conclusão: os resultados evidenciaram que o conhecimento é um fator que pode influenciar a introdução correta da alimentação complementar, no entanto, outros fatores também estão associados, sendo recomendada a ampliação dos estudos.
Objetivo: analisar os fatores estressores e de prevenção percebidos pela equipe de enfermagem durante a pandemia da COVID-19 em uma unidade hospitalar da rede pública de Fortaleza, Ceará no ano de 2021. Métodos: trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa e transversal, de caráter descritivo com exposição de dados coletados em campo. Composta pelas duas categorias principais na enfermagem (quatro técnicos de enfermagem e quatro enfermeiros), os participantes responderam a um questionário semiestruturado através de uma entrevista realizada ainda no período da pandemia. Resultados: identificou-se inúmeras formas de definir o adoecimento psíquico e que houve a presença de fatores estressores no período da pandemia do COVID-19: medo, ansiedade, cenário de guerra, mortes e privações. Os participantes relataram o choro como manifestação física do sofrimento e que a pandemia interferiu na saúde mental. Por outro lado, os fatores protetivos ao adoecimento psíquico apresentados foram: o apoio da família, dos amigos e da própria equipe de trabalho, o apoio espiritual e o acompanhamento terapêutico com psicólogo. Destacaram-se ainda a organização e as estratégias de proteção no trabalho à saúde mental dos profissionais, dentre elas: a relação de trabalho na equipe, a relação pessoal com o paciente e a vacina contra a COVID-19. Considerações finais: os fatores que podem levar ao adoecimento psíquico são múltiplos e os cuidados promovidos para a proteção são mínimos à equipe de enfermagem. Diante disso, destaca-se a relevância do cuidado com a saúde mental, devido aos inúmeros riscos e a sobrecarga de trabalho na enfermagem.
RESUMO Introdução: O uso correto de medicação é um dos protocolos primordiais para a segurança do paciente. Assim, a constante busca pela excelência da assistência ao paciente oncológico culminou no surgimento de um dos desafios da enfermagem: a segurança do paciente pediátrico oncológico. Objetivo: Analisar a prática de enfermagem na segurança do paciente em oncologia pediátrica, no uso seguro de medicamentos antineoplásicos. Método: Estudo descritivo, abordagem quantitativa e qualitativa. Realizado no município de Fortaleza-CE, em um Hospital de referênciaemsaúde da criança, no período de agosto a novembro de 2017. A coleta se deu por formulário e entrevista semi estruturada. Os dados foram analisados pelo programa estatístico Statistical Package for Social Sciences-SPSS (versão 25.0). Respeitou-se a resolução n° 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa e aprovada sob o número de parecer 2.134.417. Resultados: A amostra foi composta por 13 profissionais de enfermagem, nas quais os resultados evidenciaram o conhecimento escasso e capacitação insuficiente sobre medicamentos antineoplásicos e sua administração e que alguns confundem os tratamentos das diferentes complicações. Tal fator reflete a possibilidade de erros com conseqüentes danos, inclusive irreversíveis, ao paciente pediátrico. Conclusão: Garantir a segurança do paciente requer ações de diferentes naturezas, desde a formação profissional até a mudança das práticas de saúde e enfermagem. A adoção de novas metodologias de ensino que incorporem esses conceitos é urgente, sendo este um tema a ser explorado em novas pesquisas.
Objetivo: caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico da clientela acompanhada em um Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas (CAPS ad). Metodologia: estudo documental realizado no período de março a junho de 2018 a partir dos prontuários de usuários admitidos em um CAPS ad em 2017 no município de Fortaleza, Ceará, Brasil. A amostra abrangeu 225 prontuários, os quais continham informações sobre os aspectos sociodemográficos e clínicos. Os dados foram analisados com associação entre variáveis e aplicação do teste Qui-quadrado de Pearson. Respeitaram-se os aspectos éticos. Resultados: o perfil predominante dos usuários é de homens, casados, com filhos, com baixo nível escolar e desempregados. As drogas mais consumidas foram o álcool e tabaco seguido da cocaína, havendo significância estatística (p= 0,000) quando relacionado à idade. Conclusão: o uso problemático de drogas foi associado especialmente às drogas lícitas e sua relação direta com o início precoce do uso de drogas psicoativas em geral. O padrão de uso majoritariamente diário distanciou os usuários do mercado de trabalho, da família e da rede social de apoio.
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